Sala Minas Gerais
Rua Tenente Brito Melo, 1090 Barro Preto - Belo Horizonte /MG
Dia 29/06/2024
Sáb | 18:00
No sábado (29 de junho), às 18h, a Filarmônica de Minas Gerais recebe, pela primeira vez, a regente convidada Simone Menezes. A apresentação acontece na Sala Minas Gerais, como parte da programação da série Fora de Série, que destaca o papel da orquestra na arte operística. Os ingressos estão à venda no site da Filarmônica.
Com destaque para a ópera francesa, a regente brasileira, que vem ganhando destaque em palcos europeus, promete emocionar o público com alguns dos mais importantes compositores da França da segunda metade do século XIX. Entre eles, serão apresentadas peças de Hector Berlioz, Charles Gounod, Jules Massenet, Jacques Offenbach e Camille Saint-Saëns.
A apresentação contará com três peças de Hector Berlioz. A primeira, ‘Os Troianos’, inspirada na ‘Eneida de Virgílio’, é considerada sua ópera mais imponente. Dela, a ‘Marcha Troiana’ encerra o Ato I e a Abertura. Também será apresentada a Abertura de ‘Beatriz e Benedito’, cujo libreto toma como referência ‘Muito barulho por nada’, clássica comédia de Shakespeare.
Charles Gounod será lembrado com sua adaptação operística de ‘Fausto de Goethe’, outra clássica obra literária. ‘Música de balé’ reúne trechos de suas principais danças, sendo um demonstrativo da relação que ópera e balé desenvolveram nos palcos franceses.
Para um breve panorama de Jules Massenet, o mais bem-sucedido compositor francês de óperas do período, foram selecionados três trechos: a Abertura de ‘Chérubin’, inspirada no personagem homônimo de ‘As bodas de Fígaro’, de Mozart; a ‘Meditação’ de Thais, e o Prelúdio do segundo ato de ‘Manon+’.
Já Jacques Offenbach, conhecido por suas mais de noventa operetas, será representado com sua interpretação das histórias de E.T.A. Hoffmann. Trata-se de um exemplo do opéra-lyrique francês, um estilo situado entre a pompa do grand-opéra e a leveza descompromissada do opéra-comique.
O concerto será encerrado com um dos mais versáteis e autênticos compositores do período. De Camille Saint-Saëns, a Abertura de ‘Spartacus’ e, como gran finale, a dança ‘Bacanal’ de ‘Sansão e Dalila’, uma síntese contagiante do estilo francês de apreciar ópera.