Trecho de culto do pastor viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (2) e foi alvo de críticas de pessoas que apontam incitação a violência sexual e incesto
Respondendo à controvérsia, Emily Barreto defendeu seu pai em uma declaração em seu Instagram, esclarecendo que seu pai nunca a beijou de língua e que suas interações sempre foram apropriadas
Um vídeo do pastor Lucinho Barreto, membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, viralizou nas redes sociais esta semana devido a um trecho de um culto onde ele menciona ter dado um beijo na boca de sua filha, Emily Barreto, enquanto ela estava distraída.
“Quando eu encontrar seu namorado, eu vou falar assim: você é o segundo, eu já beijei”. A fala do pastor foi recepcionada com risadas e aplausos pela plateia.
O vídeo, que foi originalmente postado em 15 de abril no canal da igreja no YouTube, gerou uma onda de críticas de incitação a violência sexual e incesto. Filha de pastor se pronunciou nas redes sociais e disse que retiraram fala de contexto. “Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo”, garante Emily.
Durante o culto em Belo Horizonte, o pastor relata uma interação com sua filha, dizendo: “Peguei minha filha um dia e falei que amava ela. Falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Daí dava beijo nela”. Ele continua: “Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela”.
As declarações do pastor foram rapidamente criticadas nas redes sociais, com muitos usuários apontando que tais comentários são inapropriados e poderiam incitar conceitos de violência sexual e incesto. A polêmica ganhou ainda mais atenção dado o perfil público do pastor e a grande audiência da Igreja Batista da Lagoinha.
Respondendo à controvérsia, Emily Barreto defendeu seu pai em uma declaração em seu Instagram, esclarecendo que seu pai nunca a beijou de língua e que suas interações sempre foram apropriadas. Ela acusou as reações de retirarem as palavras de seu pai do contexto e negou qualquer insinuação de abuso.
Até o momento, a Igreja Batista da Lagoinha não comentou oficialmente sobre o incidente. O Sou BH tentou contato com o pastor Lucinho Barreto, mas não teve retorno. Este espaço segue aberto para manifestações.
