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Amigos lamentam morte de Artur Xexéo: ‘o grande mestre da palavra sucumbiu’

Escritor e jornalista morreu neste domingo (27), aos 69 anos, após lutar contra um linfoma


Créditos da imagem: Reprodução/GloboNews
Xexéo foi diagnosticado duas semanas atrás com um linfoma não Hodgkin de células T. Fez a primeira sessão de quimioterapia na quinta (24) e passou mal à noite. Na sexta (25), teve uma parada cardiorrespiratória, logo revertida. Mas, em função dela, não resistiu e morreu na noite deste domingo

Redação Sou BH

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28/06/21 às 10:50
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Morreu nesse domingo (27), aos 69 anos, o escritor e jornalista Artur Xexéo, após lutar contra um linfoma. Ele deixa o companheiro, Paulo Severo, com quem foi casado por 30 anos. Pelas redes sociais, jornalistas e amigos lamentaram a morte do “grande mestre da palavra”.

Xexéo foi diagnosticado duas semanas atrás com um linfoma não Hodgkin de células T. Fez a primeira sessão de quimioterapia na quinta (24) e passou mal à noite. Na sexta (25), teve uma parada cardiorrespiratória, logo revertida. Mas, em função dela, não resistiu e morreu na noite deste domingo.

Entre os seus livros estão “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas)” e “Hebe, a biografia”. Escreveu ainda, junto com Carlos Heitor Cony e Heródoto Barbeiro, “Liberdade de Expressão”.

Colunista do jornal “O Globo” e comentarista da GloboNews, ele também teve passagens por “Veja”, IstoÉ” e “Jornal do Brasil”. Desde 2015, participava da transmissão do Oscar na Globo. Também ficou conhecido no rádio. Na CBN, estreou ao lado de Carlos Heitor Cony como comentarista.

Xexéo também foi dramaturgo.

Escreveu o musical “A Garota do Biquíni Vermelho” e a peça “Nós sempre teremos Paris”. Traduziu o espetáculo musical “Xanadu”, dirigido por Miguel Falabella, e “Love Story, o musical”, dirigido por Tadeu Aguiar. Foi responsável também pelos musicais “Cartola – o mundo é um moinho” e “Minha Vida Daria Um Bolero”. Em 2019, fez a adaptação do musical “A cor púrpura”.