Cultura

BDMG Cultural abre inscrições para o LAB Cultural 2021

O edital irá selecionar 20 projetos artísticos, das mais diversas áreas, que receberão tutoria e uma bolsa de R$7.500 cada


Créditos da imagem: Paulo Bernardo
Natural de Belo Horizonte, o artista Gil Amancio é integrante da tutoria do LAB CULTURAL 2021

Redação Sou BH

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14/05/21 às 12:00
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Até o dia 31 de maio, o BDMG Cultural recebe inscrições para a segunda edição do programa LAB Cultural, que devem ser realizadas, exclusivamente, pelo site bdmgcultural.mg.gov.br. O edital irá selecionar 20 projetos artísticos que se manifestem por meio das artes visuais, da escrita, cênicas, da dança, expressões corporais, dentre outras, a serem desenvolvidos em cinco meses de pesquisa, mediante o recebimento de bolsa total de R$7.500.

Os projetos selecionados contarão com a tutela da artista visual e pesquisadora Aline Motta; da dramaturga, roteirista e atriz Dione Carlos; do artista multimídia Gil Amâncio; e do artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor Ricardo Aleixo.

Criado em 2020, o LAB Cultural é um programa de valorização e incentivo à pesquisa e desenvolvimento de processos artísticos e culturais em Minas Gerais. Nesta segunda edição, o edital público reconhece também a potência das novas formas de comunicação, que tiveram sua utilização ampliada em virtude da pandemia da covid-19, mas que efetivamente nos possibilitam interações e entrecruzamentos com conhecimentos mais plurais, criando pontes e estreitamento de laços, talvez antes inviáveis pelo distanciamento territorial e aproximando regiões de um Estado tão amplo quanto diverso.

Sobre a tutoria
Aline Motta
Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como “Histórias Feministas, artistas depois de 2000” – MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” – MASP/Tomie Ohtake. Abriu sua exposição individual “Aline Motta: memória, viagem e água” no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020.
Dione Carlos 
Dramaturga, roteirista e atriz. Formada em dramaturgia pela SP Escola de Teatro. Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Atua como dramaturga em parceria com cias de teatro. Participou do Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas da FLUP/Globo, em 2020. Possui quinze textos encenados. Foi orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André.Responsável por diversas curadorias nacionais e internacionais em festivais de Artes Cênicas. Foi convidada pela Embaixada do Brasil na Grécia para representar o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, tendo palestrado no Museu da Ácropole em Atenas, em maio de 2019. Lançou seu primeiro livro em 2017: Dramaturgias do Front, com três peças, além de integrar as coletâneas Dramaturgia negra, Maratona de Dramaturgia, Tempos Impuros, Nenhum álbum e Negras Insurgências. Acaba de publicar “Black Brecht – E se Brech fosse negro?”, pela editora Glac. Atualmente, dedica-se à montagem de uma peça de teatro e de um roteiro de série para TV.
Gil Amâncio
Natural de Belo Horizonte, o artista multimídia conta com um percurso singular, tendo iniciado sua carreira artística em 1976 como ator e músico, estudou dança e começou a trabalhar como preparador corporal para espetáculos de teatro e a compor trilhas sonoras para espetáculos. Sua paixão pela dança e a música o levou em 1997 a criar junto com Rui Moreira e Guda a Cia SeráQue? Faz parte do Coletivo Black Horizonte onde desenvolve projetos de dança negra contemporânea. É coordenador do NEGA – Núcleo Experimental de Arte Negra e Tecnologia em que investiga as relações entre corpografia e musicalidade nas danças negras contemporâneas e o uso das tecnologias digitais de áudio e imagem nos processos de composição coreográficos. É um dos idealizadores do FAN (Festival de Arte Negra) em 1995, considerado um dos eventos mais importantes sobre produção artística de cultura negra fora do continente africano. Atualmente atua como músico e produtor musical.
Ricardo Aleixo
É artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor. Suas obras mesclam poesia, artes visuais, vídeo, dança, performance, música e design sonoro. Já se apresentou em países como Alemanha, Argentina, Portugal, México, Espanha, França, EUA e Suíça. Desenvolve seus projetos de pesquisa, criação e formação no LIRA/Laboratório Interartes Ricardo Aleixo e no KORA / Kombo Roda Afrotópica, situados no bairro Campo Alegre, periferia de Belo Horizonte.