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Sou BH Talks tratou sobre novas estratégias na área de Recursos Humanos

Pati Lisboa recebeu Luana Horchuliki, Denise Brasil e Lorena Puppo para um bate-papo muito produtivo e cheio de esclarecimentos


Créditos da imagem: Stokkete/shutterstock

Redação Sou BH

|
06/10/20 às 20:00
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A área de Recursos Humanos, ou RH, como é
conhecido o setor responsável pela gestão de pessoas, reúne um conjunto de
técnicas e práticas realizadas pelos profissionais que atuam com a finalidade
de gerir comportamentos internos e potencializar o capital humano dos
funcionários. O Sou BH Talks abordou as novas estratégias e iniciativas desse
segmento tão importante, além de falar também sobre os métodos de processo
seletivo, as ferramentas e os trâmites internos que compõem essa parte do mundo
corporativo.

Para esse bate-papo recheado de informações
interessantes, a apresentadora Pati Lisboa recebeu Luana Horchuliki, psicóloga,
com especialização em Gestão Empresarial e Liderança, e atual diretora do Gente
& Performance no Kenoby, software de recrutamento e seleção; Denise Brasil,
coordenadora de RH na Unimed; e Lorena Puppo, gerente de RH e sócia no Méliuz.

Dando início ao bate-papo, as participantes
falaram sobre suas paixões com a área de RH e o que as fascina. Para elas, lidar
com pessoas, fazer parte de trajetórias, e contribuir positivamente na vida das
pessoas e empresas é o que as move e torna gratificante o trabalho.

O processo de recrutamento e a cultura das empresas

Um processo de recrutamento eficiente vai
muito além de apenas selecionar pessoas para uma vaga. Para Luana Horchuliki,
transparência, tanto do recrutador quanto do candidato, é um dos pontos chave. “A
gente tem dois mundos, quem está fazendo o recrutamento e quem está passando
pelo recrutamento. A gente chegou num momento que é a era da experiência, a
gente busca conhecer as empresas, entender a cultura, então, o primeiro ponto:
comece o seu processo pensando, ‘qual seria a empresa dos meus sonhos, qual
seria a cultura dessa empresa, o que eu estou buscando para mim, aonde eu me vejo?
’ Foca nessas empresas para começar sua busca. E do outro lado, o recrutador. Eu
gosto de falar da arquitetura do processo seletivo, ele vai começar desde quem
é a pessoa ideal, quais as competências que eu quero para essa posição, aonde
eu vou encontrar essa pessoa que quero atrair. E para mim o ponto principal é a
comunicação, é a relação da empresa com a pessoa que se candidatou. Os dois
lados devem ser transparentes, tanto o entrevistador, quanto também a pessoa que
se candidatou para essa vaga. ”

Perguntando por Pati Lisboa sobre como avaliar
se o candidato se adequa perfeitamente à vaga, Denise Brasil também fala sobre
a importância da cultura da empresa. “É muito importante que haja primeiramente
um breafing entre o gestor e a pessoa que vai recrutar, para saber exatamente o
que ele precisa para aquela vaga. E ai, para o mercado, quando os candidatos
chegam, a gente tem algumas ferramentas que a gente utiliza, antigamente
utilizava teste psicológico, mas hoje o mapeamento do perfil é mais utilizado e
condiz mais com a realidade dos processos que precisam ser mais rápidos, e também
trazer uma percepção maior do que aquela pessoa é. Tem entrevista por competência
também, que é uma forma de entender se o candidato traz o que a gente precisa
pra vaga. E por último e mais recente tem o feed cultural, que avalia se o candidato,
apesar de todas as competências técnicas, se adequa à cultura da organização. E
isso é superimportante para o recrutamento ser o mais eficiente possível. Não
tem pessoa errada, tem pessoa certa no lugar errado. ”

Para Lorena Puppo, a melhor forma de manter
funcionários e colaboradores alinhados também passa pela cultura da empresa. “O
que existe entre funcionário e empresa é uma relação. E existem expectativas
dos dois lados. O caminho é sempre ter conversas muito honestas e maduras,
alinhar bem expectativas. E acho que o que puxa essa cordinha é a cultura. Eu acho que muito da frustração das
pessoas, dessa perda do engajamento passa por isso, de expectativas mal
alinhas, de não conhecer bem o lugar em que se está inserido. Então eu acho que
talvez não tem uma reposta pronta. Eu acho que é ter uma comunicação aberta,
cuidar pra ter um time de pessoas olhando na mesma direção, não de pessoas
iguais, é o oposto, acho que justamente por ter uma cultura parecida, e valores
muito parecidos é que a gente consegue se relacionar com pessoas diferentes e
ter conflitos que sejam construtivos para otimizar as expectativas de ambos os lados.

A conversa, muito produtiva e cheia de
esclarecimentos e curiosidades, como o feedback de empresas para funcionários,
vantagens e desvantagens do trabalho remoto, não parou por aí.

Assista ao programa completo!



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