Torrone é novidade no casting de doces finos da Doce Carol Ateliê; receita afetiva é da irmã da avó materna da confeiteira
Quem nunca, ao sentir aquele cheirinho saindo da panela ou ao
degustar um prato com determinados ingredientes sentiu uma nostalgia, que o
transportou de volta ao passado, para a inesquecível comidinha de vó? Essa
gostosa sensação tem nome e sobrenome: memória gustativa. Segundo especialistas, ela é a mais
poderosa sensação do nosso corpo e nos conduz aos momentos de saudosismo
alimentar. Até mesmo o instinto que nos faz evitar alimentos ruins, venenosos e
podres também está ligado a essa parte da memória, tornando-a ainda mais
especial.
Para a confeiteira Ana Carolina Paranhos, à frente da Doce Carol Ateliê, no bairro Prado,
região Noroeste de Belo Horizonte, a memória gustativa, inclusive, é um dos
maiores elos imateriais das pessoas com a gastronomia. O hábito de comer, por
si só, já tem uma forte ligação com todas as culturas. Se a comida é capaz de
despertar lembranças, surge, então, o encantamento. É nesse ponto que a mágica
da gastronomia se cumpre.
E por acreditar nas memórias que os bons pratos podem trazer,
Ana Carolina acaba de resgatar uma lendária receita de família que passa a
fazer parte do cardápio de pronta entrega da empresa: o torrone. O doce,
parecido a uma palha italiana, tem base de brigadeiro com mel e é recheado com
castanhas. “A receita é da irmã da minha avó materna, que morava em Brasília.
Ela, infelizmente já faleceu. Lembro-me que todas as vezes que alguém vinha de
lá, trazia esse torrone e eu comia como se não houvesse amanhã. Estou,
inclusive, com medo de colocá-lo no cardápio e não resistir à tentação”, brinca
a confeiteira.
Ainda segundo Carol, o lançamento será oferecido no delivery do ateliê em
três sabores: tradicional – feito da mesma forma que sua tia fazia, com sabor mais
adocicado, ao leite –, pistache e amargo. Para conhecer o cardápio
completo da confeitaria, acesse o site oficial.