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Faça o bem: conheça o projeto Mamamiga

A casa promove a valorização da vida a partir de ações como mobilização de organizações sociais, governos e pessoas, apoio, monitoramento e prevenção


Créditos da imagem: VGstockstudio/Shutterstock.com

Bárbara Batista

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20/07/20 às 20:45
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Precisamente no dia 18 de outubro de 1984, foi fundada a
Associação de Prevenção do Câncer na Mulher (ASPRECAM), a Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) não possui fins lucrativos e luta
ao lado de mulheres e familiares com orientações sobre autocuidado e auxiliando ao longo do tratamento de câncer de mama.

A associação trabalha em três eixos: apoio ao paciente no
diagnóstico e tratamento, capacitação de profissionais do SUS e implantação de
sistema de informação e mobilização da sociedade para prevenção e diagnóstico
precoce.

Em um dos programas realizados pela casa, o DedicAção,
voluntárias acompanham as mulheres com o diagnóstico positivo da doença durante
todo o tratamento, desde as consultas médicas até as sessões de quimioterapia,
indicando caminhos e fazendo o acolhimento psicossocial e motivacional.

Durante o período de pandemia, o Movimento Mamamiga precisou
repensar sua forma de atuação. Muitas pacientes pararam o tratamento por medo
ou falta de recursos e o trabalho das voluntárias precisou ser revisto, já que
elas são presença forte e contínua durante o tratamento das mulheres
assistidas. Foi então que a Roche passou a patrocinar o movimento e mantém
recursos para transportar as assistidas e ainda envia cesta básica e sacolão
semanal com verduras e frutas a todas elas.

Patrícia Sartini ressalta ainda a importância de manter o
tratamento mesmo durante a pandemia. “Quinzenalmente são feitas lives com
profissionais das áreas de saúde e artistas para levar informação e
entretenimento neste período tão difícil de isolamento. O tratamento contra o
câncer não pode ter quarentena. Ele não espera”, afirma.

A diretora de comunicação da ASPRECAM, Patrícia Sartini explica
ainda que o Movimento Mamamiga é uma invenção do cirurgião plástico e
mastologista Thadeus Provenza, de um modelo didático de uma mama, feita em
látex, que ensina a fazer o auto-exame e mostra alterações que podem ser detectadas a partir do toque. “O modelo foi a
maneira encontrada de proporcionar a homens e mulheres uma experiência tátil
para que ambos, ao fazerem o auto-exame ou o exame na companheira, saberem o que
estão procurando”, diz.

“O modelo é comercializado para médicos, prefeituras, postos
de saúde, clínicas. Algumas empresas têm nos banheiros: a faz comunicação, a 22
graus. O flamengo, patrocinado pelo Hermes Pardini, colocou ano passado em
todos os banheiros femininos do Maracanã. Nosso sonho é que ele esteja em todos
os banheiros”, ressalta a diretora.

É a partir das vendas do modelo que a casa viabiliza outros
projetos.

Preconceito

Apesar de estarmos no século 21, ainda existe muita
ignorância e preconceito em relação a doença. Patrícia revelou que muitas
mulheres, após receberem o diagnóstico do câncer de mama, acabam “perdendo” os
maridos por total desinformação. É que os homens, mesmo em 2020, rejeitam as
pacientes. A ASPRECAM apoia as mulheres inclusive para superar essas etapas.

 Saiba como ajudar

O movimento Mamamiga e a ASPRECAM são apoiados pelo portal
Sou BH e o Grupo Jchebly. Durante as lives realizadas pelo projeto Sou BH
Talks, você pode doar a partir do QR Code, localizado na tela, pelo telefone
(31) 99879-8181 ou pelas redes sociais da casa. Para saber mais formas de
ajudar o abrigo, basta acessar o site da iniciativa. Há vagas para voluntárias
e também para mulheres assistidas.