Um manto de 800 anos, com três metros
de comprimento, feito de linho bordado com fios de ouro e prata, além de pedras
preciosas, sob encomenda de reis e rainhas. Assim era o manto de Saint Louis
D’Anjou, relíquia preservada na basílica de Saint Marie Madeleine, na cidade de
Saint-Maximin-la-Sainte-Baume, na França.
Partes do manto não existem mais, e,
para resgatar essa história e reconstruir um manto idêntico ao original foram
contratadas as bordadeiras mineiras do Grupo de Estudo do Memorial do Bordado
Maria Arte e Ofício. Elas receberam a missão de começar a recriar a peça quase
milenar e assim fizeram dois de seus medalhões, de 38 centímetros de diâmetro
cada um, da maneira mais fiel possível.
Esta história vai ser contada no dia 8
de agosto, quinta-feira, às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale, em cerimônia
especial de apresentação do trabalho. Vai ser a única oportunidade de vê-lo,
pois, em seguida, será levado para a França. Após a apresentação, vai haver um
bate-papo com as bordadeiras, conduzido pela especialista em bordados, Isabella
Brandão. A entrada é gratuita.