Em exposição na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard (Avenida Afonso Pena, 1.537 - Centro), a Fundação Clóvis Salgado resgata a obra do artista mineiro Farnese de Andrade, considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração. O recorte, que ocupa a galeria de 8 de abril a 3 de julho, conta com 95 peças, exclusivamente objetos, produzidos entre as décadas de 70 e 90.
Inédita em Belo Horizonte a mostra, que tem curadoria de Marcus Lontra, já passou por São Paulo e Brasília, em formato reduzido.
Reconhecido pelo uso inventivo de objetos e assemblagens – colagem ou composição artística feita com materiais ou objetos diversos –, o artista retrata questões como religião, sexualidade, razão e loucura. Seu trabalho, fortemente autobiográfico, remonta à relação com a família mineira, a infância, o oceano e com o Rio de Janeiro, lugar onde a transgressão artística floresceu.
Em exposição na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard resgata a obra do artista mineiro Farnese de Andrade, de 8 de abril a 3 de julho.