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Grupo Corpo – Onqotô e Triz

Grande Teatro do Palácio das Artes

Grupo Corpo – Onqotô e Triz

Evento encerrado

Data

07/08/14 até 10/08/14

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 21:00


De 7 a 10 de agosto, quinta-feira a domingo, o Grupo Corpo volta ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro) reapresentando duas coreografias de Rodrigo Pederneiras. As apresentações de Onqotô e Triz acontecem de quinta a sábado às 20h30 e aos domingos às 19h.

Onqotô

Tem como tema central a perplexidade e a inexorável pequeneza do homem diante da vastidão do Universo. O balé que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos de atividade do Grupo Corpo tem trilha sonora assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnike e traz uma bem-humorada discussão sobre a “paternidade” do Universo.

O nome é uma corruptela de uma das indagações existenciais que permeiam a criação da trilha de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, e do espetáculo como um todo – “Onde que eu estou?”, “Para onde que eu vou?”, “Quem que eu sou?”; ou, em mineirês castiço, “Onqotô?”, “Pronqovô”, “Qemqosô?” –

Na coreografia, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, brusquidez e brandura, volume e escassez se contrapõem e se superpõem, em consonância (e, eventualmente, em dissonância) com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro.

Triz

Teve a sua estreia em 2013 e tem como mote para a criação a sensação de estar sob a mira da mitológica espada de Dâmocles, suspensa por um tênue fio de crina de cavalo.

Numa obra onde a ocupação do espaço reflete a intermitência e a dubiedade diabólicas operadas no tempo da música de Lenine, a possibilidade de criar uma série de duos femininos atuou como lenitivo e respiradouro necessários tanto ao exercício da criação coreográfica de Rodrigo Pederneiras, quanto à execução dos movimentos pelos bailarinos – que, nas formações de grupo, atuam em estado de tensão permanente, onde qualquer átimo, um triz que seja de imprecisão, pode ser fatal.

Com cerca de quinze quilômetros de cabo de aço, Paulo Pederneiras ergue uma arquitetura cênica que alude à presença soberana das cordas na trilha de Lenine, ao mesmo tempo em que se impõe como poderosa metáfora das limitações impostas à equipe de criação e aos intérpretes do Grupo Corpo na construção do espetáculo.

arte

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