Em dezembro, a programação
do Cine CPFL, apresentada pelo
Instituto CPFL por meio da Mostra Cinema e Reflexão, reúne filmes com o tema “diferentes visões de autores brasileiros”. Os longas serão disponibilizados até o dia 30 deste mês, na
plataforma brasileira Looke, com acesso gratuito pelo site.
Com
curadoria assinada por Francisco Cesar Filho e Lucas Reitano, a programação
traz “A Parte do Mundo Que Me Pertence”, de Marcos Pimentel; “Canções em Pequim”, de Milena de Moura Barba; “Dias Vazios”, de Robney Bruno Abreu; “Meu Nome é Daniel”, de Daniel Gonçalves - e que conta com audiodescrição e LIBRAS; “Nóis por Nóis”, de Aly Muritiba e
Jandir Santin; “Uma Carta Para Ferdinand”, de Anderson Dresch e Fabio Cabral; e “Um Casamento”, de Mônica Simões.
Além dos
filmes em cartaz, a programação promove uma série de lives com alguns diretores dos longas que fazem parte da
mostra, confira:
7/12 (segunda-feira) às 16h -
Aly Muritiba e Jandir Santin
8/12 (terça-feira) às 17h - Robney Bruno Abreu
18/12 (sexta-feira) às 16h - Milena de Moura Barba
Conheça um
pouco mais de cada longa!
Canções
em Pequim
(Brasil-SP/China, 2018, 79 min, livre) - Inspirada pelo documentário “As
Canções” (de Eduardo Coutinho, 2011), a obra reúne, na cidade de Pequim, 14
moradores de diversas idades. Eles cantam músicas e falam sobre como cada uma
delas marcou suas vidas. Em um retrato poético, pode-se observar as
transformações que a China vem passando ao longo das últimas décadas. O
longa-metragem foi selecionado para os festivais É Tudo Verdade e In-Edit
Brasil.
Uma Carta Para Ferdinand (Brasil-SC, 2020, 95 min,
livre) – o longa focaliza Frederico Bruestlein, homem de confiança do Príncipe
François Ferdinand, dono da Colônia Dona Francisca (que posteriormente iria se
transformar no município de Joinville). O personagem é acompanhado por um
atrapalhado assistente que visita a cidade nos dias de hoje para elaborar um
relato ao Príncipe Ferdinand sobre como andam as coisas por ali. Nessa viagem,
o protagonista recebe um choque de modernidade, passa por situações inusitadas
e revisita acontecimentos, obras e projetos em que atuou no passado.
Parte do Mundo Que Me Pertence (Brasil-MG, 2017, 84 min, 14 anos) - A produção é centrada na vida cotidiana de
diferentes personagens anônimos, que constroem suas histórias longe dos
tradicionais cartões-postais da cidade de Belo Horizonte. Trata-se de um filme
sobre os combustíveis que nos movem diariamente, tais como a felicidade,
reconhecimento, estabilidade financeira, casamento, distração, saúde, diversão,
alguns quilos a menos, tranquilidade, superação, sucesso ou – até mesmo – uma
simples pipa.
Nóis por Nóis (Brasil-PR, 2019, 96 min,
16 anos) - codirigido por Jandir Santin, o realizador focaliza um baile de Rap
em Curitiba, no qual quatro amigos se ocupam com atividades e objetivos
diferentes. Mari está focada em participar da final do Circuito de Rimas CWB.
Japa vende os produtos de Nando, seu "chefe". Gui é o mais
preocupado, ele precisa que tudo dê certo para conseguir uma boa bilheteria e,
consequentemente, um bom lucro. Café, diferentemente dos outros, só quer se
divertir. No entanto, as reviravoltas da noite juntam seus destinos de maneira
permanente.
Meu
Nome é Daniel
(Brasil-RJ, 2019, 82 min, 16 anos) - é o primeiro longa-metragem brasileiro
dirigido por uma pessoa com deficiência. Trata-se de um documentário em
primeira pessoa onde o jovem diretor carioca Daniel Gonçalves, nascido com uma
deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar, percorre o caminho de
sua vida para tentar compreender sua condição.
Dias Vazios (Brasil-GO, 2018, 103 min, livre) - No enredo, Jean e Fabiana formam um casal de namorados, cursam o último ano do ensino médio em uma pequena cidade do interior goiano e vivem o típico dilema de deixar a cidade em busca de um novo destino ou ficar e continuar a história dos seus pais. Após passarem o dia juntos, Jean toma uma decisão inesperada e Fabiana desaparece. Dois anos depois Daniel e Alanis tentam entender o que está por trás do que aconteceu. Para eles essa busca se transforma numa chance de reinventar suas vidas.
Um
Casamento
(Brasil-BA, 2017, 80 min, livre) - discute os condicionamentos sociais em torno
do casamento a partir da história do matrimônio de Maria Moniz, mãe da diretora
Mônica Simões, realizado na Bahia dos anos 1950. Exemplar do cinema de arquivo,
o longa-metragem se constrói através do confronto de memórias e segundo regras
pré-estabelecidas pela realizadora, que tornam possível a exposição visceral da
protagonista.