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Mostra Benjamin de Oliveira

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

01/06/16 até 12/05/16

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 17:30


Créditos da imagem: Jefferson Siqueira

Começa no dia 1º de junho, a 4ª edição da mostra "Mostra Benjamin de Oliveira", idealizada pela Cia. Burlantins, no Tambor Mineiro (R. Ituiutaba, 339 - Prado).

Com a proposta de ser um espaço de difusão e valorização do trabalho de atores e atrizes negros, a Mostra irá reunir performances e espetáculos de teatro e dança, lançamento de livros e de álbuns, e encontros para debates e reflexão.

Programação:

Dia 1/6, quarta-feira

[circo] Intervenções da Spasso Escola de Circo (Belo Horizonte / MG)

19h, Tambor Mineiro [duração: 30 min | classificação: livre]

Fundada em 1996 e idealizada por profissionais das áreas artísticas e de educação, a Spasso Escola Popular de Circo é referência no estado de Minas Gerais em ensino, pesquisa e produções culturais voltadas às artes circenses. Além de oferecer cursos livres de acrobacia aérea, acrobacia de solo, malabarismo e equilibrismo, a Spasso oferece também o curso de formação profissional na arte do circo.

[documentário] Minha Avó Era Palhaço (São Paulo / SP)

20h, Tambor Mineiro [duração: 52 min | classificação: livre)

Racismo, machismo e a longa luta de um palhaço pelo papel principal no espetáculo circense são os assuntos discutidos no documentário “Minha avó era palhaço!”. O filme narra a desconhecida trajetória do palhaço Xamego, personagem criada pela negra atriz Maria Eliza Alves dos Reis, nas décadas de 1940 a 60, e a sua longa história no Guarany, circo de família tradicional – inaugurado no início do século XX.

Direção e Roteiro: Mariana Gabriel e Ana Minehira | Produção e pesquisa: Daise Gabriel, Roberto Salim Gabriel e Mariana Gabriel | Direção de Fotografia: Thyago Ribeiro, Rui Ogawa, Rafael Reis e Caio Mancini | Montagem: Paulo Henrique Motta e Guga Pacheco | Finalização: Guga Pacheco | Trilha Sonora: Geórgia Cynara

Dia 2/6, quinta-feira

[performance] PROJETO BLACK SOU | Rui Moreira Cia. de Danças  (Belo Horizonte / MG)

21h, Tambor Mineiro [duração: 45 min | classificação: livre]

Uma entrevista-show. Artistas convidados entrevistam ao vivo pessoas que são referência do movimento black soul de BH, debatendo a história e o momento do movimento na cidade. As entrevistas são entrecortadas por projeções e apresentações. Tudo acaba em um baile.

Concepção e Direção: Rui Moreira

Dia 3/6, sexta-feira

[teatro] O grito do outro o grito meu! | Cia. Espaço Preto (Belo Horizonte / MG)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 50 min | classificação: 16 anos]

Onde estão os negros? Você os vê? Você os ouve? Quem é negro? Vozes que ecoam, gestos que se completam, histórias que se misturam. O espetáculo aborda o racismo e a construção das identidades em uma sociedade que se funda sobre o mito da democracia racial. A pesquisa, voltada para a dramaturgia negra e para a arte marginal, trabalhou com textos autorais e buscou elementos do hip hop, com foco na musicalidade e corporalidade. Em cena, indivíduos marginalizados usando da arte marginal para se colocarem como foco do discurso.

Concepção e direção: Cia. Espaço Preto | Orientação dramatúrgica: Marcos Alexandre | Elenco: Ana Martins, Anair Patricia, Anderson Ferreira, Andréa Rodrigues, Elisa Nunes, Guilherme Diniz, Michele Bernardino, Rainy Campos, Sitaram Custódio e Will Soares | Preparação Vocal: Rainy Campos | Preparação Corporal: Elisa Nunes | Cenário: Anderson Ferreira | Figurino: Anderson Ferreira | Iluminação: Pedro Amparo e Cezar Frank | Produção: Espaço Preto

Dia 4/6, sábado

[teatro] Isto Não É Uma Mulata | Mônica Santana e Gameleira Artes Integradas (Salvador / BA)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 40 min | classificação: 14 anos]

“Branca para casar. Mulata para fornicar. Negra para trabalhar”. Partindo da famosa frase proferida por Gilberto Freyre, o solo questiona as formas de representação da mulher negra além de apontar as fragilidades do mito da democracia racial brasileira. Estão em cena ironia, clichês, humor, referências da cultura pop, mas também o diálogo com obras da literatura e notícias da grande mídia. O caráter atual e inquietante da obra levou a artista ser escolhida como uma das 25 Mulheres Negras mais Influentes na Internet Brasileira, uma lista realizada pelas Blogueiras Negras.

Direção, dramaturgia e atuação: Mônica Santana | Direção Musical e Sonoplastia: André Oliveira | Cenografia: Deilton José | Figurino: Cássio Caiazzo | Iluminação: Luiz Guimarães | Maquiagem: Nayara Homem | Produção: Gameleira Artes Integradas (Olga Lamas e Raiça Bomfim) | Fotografia: Andrea Magnoni | Designer Gráfico: Tai Oliver | Assessoria de Imprensa e Redes Sociais – Crioula Comunicação

Dia 5/6, domingo

[teatro infantil] A Lenda de Ananse - Um herói com rosto africano | Teatro Negro e Atitude (Belo Horizonte / MG)

17h, Tambor Mineiro [duração: 50 min | classificação: livre]

Baseado na mitologia Achânti, o espetáculo aborda de forma lúdica e perspicaz o respeito aos mais velhos e a valorização do saber ancestral, por meio da consagração de um herói cujas forças não provém de armas secretas, armaduras de aço, acidentes radioativos ou talismãs mágicos, mas sim, da sabedoria que só o tempo traz.

Texto: Conto Popular Africano de Domínio Público | Adaptação: Evandro Nunes e Marcus Carvalho | Direção: Evandro Nunes | Direção Musical: Marcus Carvalho | Preparação Corporal: Zildo Flores | Elenco: Clécio Lima e Marcus Carvalho | Produção: Teatro Negro e Atitude | Figurino: Poliana do Espírito Santo | Cenário: Teatro Negro e Atitude | Trilha Sonora Original: Marcus Carvalho

Dia 6/6, segunda-feira

[teatro] Contos de Mitologia: Histórias para encantar (Belo Horizonte / MG)

15h30, Tambor Mineiro [para estudantes da rede pública de ensino | duração: 120 min | classificação: livre]

A partir do imaginário mítico grego, indígena e afro-brasileiro/africano, o projeto Contos de Mitologia, com o objetivo de dar visibilidade às culturas tradicionais, ressignifica histórias que são levadas para escolas públicas. Nesta contação, serão trabalhadas histórias que têm como fonte de origem o universo africano e afro-brasileiro.

Contadores: Allan Machado, Anair Patrícia, Ana Martins, Anderson Ferreira, Fabiana Brasil, Íviler Rocha, Joelson Martins, Rainy Campos, Serena Rocha e Sitaram Custódio | Coordenação: Tereza Virgínia e Marcos Alexandre

[oficina] Personagens interseccionais na crônica de Cidinha da Silva

19h às 22h, Tambor Mineiro [para inscritos previamente]

Ministrada pela própria autora, a proseadora e dramaturga Cidinha da Silva, a oficina abordará a complexidade literária das personagens construídas por ela em seus cinco livros de crônicas e nas outras centenas de textos publicados pela autora na internet, com destaque para mulheres negras, população LGBT, homens negros, diversidade de faixas etárias – sujeitos dissonantes, de um modo geral.

Dia 7/6, terça-feira

[teatro] Contos de Mitologia: Histórias para encantar (Belo Horizonte / MG)

15h30, Tambor Mineiro [para estudantes da rede pública de ensino | duração: 2h | classificação: livre]

[literatura] Lançamento do livro Sobre-viventes!, de Cidinha da Silva (Belo Horizonte / MG)

19h, Tambor Mineiro

Nas 41 crônicas do livro, os leitores reencontrarão a escrita da cronista queanalisa o cotidiano da política e da cultura no Brasil, na perspectiva de africanidades e relações raciais e de gênero. Muito mais que a ironia, presente na maioria das crônicas, temos uma fúria que atravessa suas páginas. Não poupa nenhuma paisagem: vamos do teatro à novela, das manifestações de junho ao Congresso Nacional, dos bares de BH ao show de reggae na Capital Federal. Múltiplas paisagens para múltiplas abordagens. Escrita a fio de navalha: perigosa, ardilosa, sedutora.

Além de leituras de trechos de Sobre-viventes!, o público da Mostra Benjamin de Oliveira é convidado a participar de uma conversa com a autora e o convidado Marcos Antônio Alexandre, professor e doutor em Letras pela Faculdade de Letras da UFMG.

CIDINHA DA SILVA é prosadora e dramaturga natural de Belo Horizonte. Autora de nove livros de literatura, entre crônicas para adultos e contos e romances para crianças e adolescentes.

Dia 8/6, quarta-feira

[teatro] Revolver | Coletivo Negro (São Paulo / SP)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 60 minutos | classificação: livre ]

À volta da última árvore que restou, dois andejos, Kizúa e Izô se encontram. Esquecidos nos estirões, eles re-inventam e re-voltam às memórias d’um mundo.

Atores-criadores: Flávio Rodrigues e Raphael Garcia | Direção: Aysha Nascimento | Dramaturgia em processo colaborativo com Coletivo Negro: Rudinei Borges | Direção Musical: Rubi | Coordenação Musical: Fernando Alabê | Musicista: Dani Nêga | Projeto Sonoro: Felipe Julian (Dj Craca) | Treinamentos de máscara, danças populares, figurino e adereços: Cleydson Catarina | Cenário: Júlio Dojcsar | Colaborador de Registro: Jhow Carvalho | Workshops de cultura popular: Renato Ihu, Paulo Dias e André Bueno | Parceria: Associação Cultural Cachuera | Debatedores: Allan da Rosa e Paulo Dias | Projeto Gráfico: Murilo Thaveira (casadalapa) | Imagens: Patricia Miranda e André Murrer | Produção Executiva: Ana Flávia Rodrigues

Dia 9/6, quinta-feira

[teatro] sarau Atemporal ou A mulher e as águas do tempo | A-Grupa: Teatro e Música (Belo Horizonte / MG)

20h, Tambor Mineiro [duração: 80 min | classificação: 16 anos]

Vozes mulheres. Ancestralidades mulheres. A mulher no ontem. A mulher no agora. A mulher no amanhã. A mulher voando sobre as águas do tempo. O solo da atriz, cantora, compositora e tamborzeira Maíra Baldaia estabelece-se por meio da dramaturgia feminina como instrumento para a mulher no teatro negro. A energia das Ayabás, a temporalidade –passando por histórias de mulheres de várias gerações – e a linguagem dos saraus poéticos norteiam a estética e a pesquisa do espetáculo. A trilha sonora é executada ao vivo.

Atuação, Dramaturgia e Texto: Maíra Baldaia | Poema de abertura: Nívea Sabino |Direção: Michelle Sá | Direção Musical: Débora Costa | Arranjos Musicais/Musicistas: Débora Costa, Maíra Baldaia, Nath Rodrigues e Verônica Zanella | Músicas: Maíra Baldaia, Elisa de Sena e Talita Barreto | Iluminação: Tainá Rosa | Preparação Vocal: Bia Nogueira | Figurino: Brenda Alaís | Registro: Catarina Maruaia | Produção: Tamiris Gôuveia | Cenário: Maíra Baldaia | Cenotécnico: Fábio Euzébio da Costa | Orientação de Interpretação Textual: Gabriel Coupe | Orientação corporal: Evandro Passos | Apoio: Coletivo Naiá, Dança Afro Mestre Evandro Passos e Peleja

Dia 10/6, sexta-feira

[dança] Disputa Nervosa – Batalha de Passinhos | Lá da Favelinha (Belo Horizonte / MG)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 90 min | classificação: livre]

O passinho foda oriundo das comunidades do Rio de Janeiro chegou em BH pelo youtube e hoje, passinhos e baile funk são uma verdadeira febre na cidade. A disputa pela dança, sem violência, mobiliza os jovens, dá visibilidade aos dançarinos da favela e promove a ocupação dos espaços públicos. Promovida pelo centro cultural Lá da Favelinha –localizado na Vila Novo São Lucas e autogerido pela comunidade – na Disputa Nervosa todos os passinhos são válidos e o terceiro juiz é o público. A noite ainda contará com apresentações dos grupos Passistas Dancy e Oficina de Passinho Lá da Favelinha.

Mestre e Cerimonias: Kdu dos Anjos | Juízes convidados: Sheyla Barcelar e Marcinho | Dj Secreto | Passitas dancy: Jhonatan Dancy, Vintinho Dancy, CR Dancy, Jenny Dancy, PH Dancy, Cysi Dancy | Oficina de Passinho Lá da Favelinha: Ana Cristina, Sabrina FVL, Maria Eduarda, Soraia LDF | Luz: Ricardo da Mata | Realização: Centro Cultural Lá da Favelinha

Dia 11/6, sábado

[teatro] Mercedes | Grupo Emú (Rio de Janeiro / RJ)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 80 min | classificação: 12 anos]

Por meio da estética negra como poética cênica, o espetáculo é uma homenagem a Mercedes Baptista, precursora da dança moderna brasileira, primeira bailarina negra a compor o corpo de baile do Municipal e um dos maiores nomes da dança afro-brasileira. Relatando fatos reais e fictícios da vida de Mercedes, a peça mergulha na história dessa personalidade que atingiu lugar de prestígio no Brasil e no mundo, a partir de uma visão poético-corporal das danças de matriz negra e folclóricas do país.

Concepção e idealização: Sol Miranda | Direção: Thiago Catarino e Juracy de Oliveira | Texto: Cássio Duque e Sol Miranda | Dramaturgia: Grupo Emú | Supervisão de Direção e de Dramaturgia: Fabiano de Freitas | Elenco: Sol Miranda, Ariane Hime, Núbia Pimentel, Raphael Rodrigues e Tuany Zanini | Participação Especial: João Paulo Alves e Reinaldo Junior | Coreografia: Fábio Batista | Preparação Corporal: Charles Nelson, Elton Sacramento, Fábio Batista e Mestre Jagunço | Preparação para Ponta: Yara Barbosa | Direção Musical: Sérgio Pererê | Composição Musical: Kadú Monteiro e Sérgio Pererê | Percussão: Kaio Monteiro | Violoncelo: Raquel Terra | Violino: Frida Maurine | Piano: Richard Neves | Preparação Vocal: Priscilla Lacerda | Iluminação: Paulo Cesar Medeiros | Iluminador de Cena: Hebert Said | Figurino: Lucas Pereira | Técnico de Som: Evandro Vital | Concepção de Cenário: Adriano Farias e Juracy de Oliveira | Cenografia: Bambuê Arquitetura Viva, TS 18 Produções e Viva & Mundo Livres | Fotografia Artística: Daniel Barboza e Felipe Alencar | Ilustração Artística: Iléa Ferraz | Designer Gráfico: Leo Dallone | Formação de Plateia: Ébano Produções Artísticas | Escrita do Livro: Davi Giordano e Sol Miranda | Assessoria de Imprensa: Duetto Comunicação | Produção: Emú Produções Artísticas | Produção Geral e Direção Executiva: Sol Miranda | Administração: Tuany Zanini | Co-Produção: Alquimia Cultural | Gerência de produção: Saulo Rocha | Coordenação de Produção: Roberta Eiras

Dia 12/6, domingo

[literatura] Lançamento da Revista Marimbondo edição Os Carolinos | Canal C

18h, Tambor Mineiro

A Revista Marimbondo — publicação sobre arte e cultura de Belo Horizonte —  lança um olhar íntimo e afetuoso sobre a história da Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus – Irmandade Os Carolinos, a terceira mais antiga da cidade ainda em atividade, fundada em 1917. Na revista, são compartilhados relatos, descobertas e fragmentos da história oral da Irmandade, colhidos ao longo de três anos de convivência, que desvelam um cotidiano marcado por experiências complexas de ancestralidade e de fé.

[teatro performático] O que não vaza é pele | Não conte comigo para proliferar mentiras | ROLEZINHO nome provisório | Alexandre de Sena e artistas convidados (Belo Horizonte / MG)

20h, Tambor Mineiro  [duração: 70 min | classificação: 16 anos]

O que não vaza é pele

Um indivíduo de cor chega a uma terra onde tudo é branco, causando reações que vão da surpresa à violência. A criação partiu de um fato real de racismo e violência policial em Blumenau, Santa Catarina. A performance, no entanto, ultrapassa essa questão e converte-se em um “grito” teatral de valorização da resistência contra formas de opressão, preconceito e subjugo de um grupo sobre outro.

Concepção: Alexandre de Sena, Byron O’Neill, Gustavo Bones, Mariana Maioline, Jésus Lataliza e MC Matéria Prima | Dramaturgia: Byron O’Neill | Atuação: Alexandre de Sena, Byron O”Neill, Jésus Lataliza e MC Matéria Prima | Iluminação: Jésus Lataliza

Não conte comigo para proliferar mentiras

Wil La’Queer apresenta seu novo show: O homem na estrada.

Direção: Alexandre de Sena | Atuação: Igor Leal e Will Soares | Vídeo: Doctela e Adriana Januário | Iluminação: Jésus Lataliza

ROLEZINHO – nome provisório

Provisoriamente roletaremos. O acossamento pela construção social e aparatos opressores, infelizmente, não são nenhuma novidade. O rolê se transformará em permanência reconhecida e respeitada.

Direção: Alexandre de Sena | Atuação: artistas convidados | Dramaturgia: Jé Oliveira | Iluminação: Pedro Amparo

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