A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) realiza, a partir desta terça-feira (27), a 7ª edição da “Semana do Conhecimento”. O evento, que vai até a próxima sexta-feira (2), tem como objetivo divulgar os resultados das pesquisas científicas produzidas nas unidades da FPMZB, além de promover debates e intercâmbio de conhecimento entre os participantes.
Ao todo serão apresentados 27 trabalhos científicos que se relacionam a distintos aspectos da fauna e da flora silvestres; da conservação ex situ (fora da natureza) e à educação ambiental. Desse modo, bolsistas da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), estagiários e servidores da instituição vão abordar temas variados.
As temáticas são: enriquecimento ambiental para onças pardas; germinação de sementes e plantio de mudas; plantas raras e ameaçadas de extinção; ações educativas em âmbito nacional e internacional; combate ao tráfico de animais silvestres; plantas ornamentais; história geológica da Serra do Curral; produção de mudas do Faveiro-de-wilson (Dimorphandra wilsonii) em viveiro; incêndios florestais em parques de Belo Horizonte, entre outros. Além das palestras, haverá duas visitas técnicas aos bastidores do Jardim Botânico e do Jardim Zoológico para que um jardineiro e um tratador de animais possam falar de sua profissão e de tarefas de sua rotina.
Neste ano, a Semana do Conhecimento conta com uma novidade: além dos estudos realizados na Zoobotânica, serão apresentadas também pesquisas que foram desenvolvidas nos parques geridos pela nova Fundação. A professora Marcelina Almeida, da UEMG, instituição parceira da FPMZB, também irá apresentar sua pesquisa científica, que foi a base para a criação do Projeto “Visitas Guiadas ao Cemitério do Bonfim”, coordenado por ela.
O evento, que é aberto ao público acontecerá no auditório da Casa de Educação Ambiental da FPMZB (avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000, Pampulha), de 9h às 16h. Para entrar nas dependências da FPMZB é necessário apresentar o documento de identidade e o cartão de vacinação, comprovando que a vacina contra a febre amarela foi tomada há pelo menos dez dias.