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Terças Poéticas - Casa Una de Cultura

Casa Una de Cultura

Terças Poéticas - Casa Una de Cultura

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

08/04/14 até 08/04/14

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 21:00


Nesta semana, o projeto Terças Poéticas conta com a participação ilustre de um dos maiores poetas e escritores da literatura brasileira, o maranhense Ferreira Gullar. Dia 8 de abril, às 19 horas, na Casa Una de Cultura. Entrada gratuita, mediante distribuição de senha uma hora antes.

Gullar retorna para comemorar os 10 anos do projeto e os 38 anos de sua obra "Poema Sujo", escrito em 1975. Considerado o livro mais ousado do escritor, a obra foi produzida no exílio, em Buenos Aires. Numa época de forte repressão política, o escritor sentia-se perseguido pela ânsia de rememorar o passado e a dificuldade de expressar, em linguagem poética, o universo interior. Pela sua forma e pelo que representa, se tornou o mais conhecido e estudado poema de Gullar. Ganhou traduções em Cuba, Colômbia, França, Espanha, Alemanha, Suécia e Estados Unidos.

Neste segundo encontro - mediado por Wilmar Silva de Andrade e a poeta, ensaísta e professora de literatura, Bianka de Andrade Silva - a intenção é extrair do poeta toda a sua inteligência e sagacidade. 

Um pouco sobre Ferreira Gullar
Ferreira Gullar (São Luís, 10/09/1930) é poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta. Sua obra ficou marcada principalmente pelas questões políticas e sociais. O posicionamento político, por exemplo, fez com que ele fosse exilado durante o regime militar brasileiro. Gullar criou e rompeu com o concretismo. Depois, revolucionou a poesia com a criação do neoconcretismo juntamente com Hélio Oiticica e Lígia Clark. Publicou o “Manifesto Neoconcreto” no Jornal do Brasil (1959). Pouco depois, passou a fazer uma poesia mais voltada para a política. A poesia engajada e a necessidade de lutar contra a opressão social são alguns registros de seus poemas. Acredita que a produção artística deve levar em consideração o que está acontecendo com o mundo.

Premiado, venceu o concurso de poesia promovido pelo Jornal de Letras com seu poema “O Galo”, em 1950. Os prêmios Molière, o Saci e outros prêmios do teatro em 1966 com “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, que é considerada uma obra prima do teatro moderno brasileiro. Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro “Resmungos” ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Em 2010, foi agraciado com o Prêmio Camões e em 2011 foi contemplado novamente com o Prêmio Jabuti com o livro de poesia “Em alguma parte alguma”.

O projeto Terças Poéticas é aprovado pela Lei Rouanet, patrocínio do BDMG Cultural, produção e realização Anome Livros, Soll Produções e Casa Una. A direção e curadoria é assinada pelo idealizador Wilmar Silva de Andrade.

Foto: Wilmar Silva de Andrade

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