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Filarmônica faz concerto dedicado à Mozart

Sala Minas Gerais

Filarmônica faz concerto dedicado à Mozart

Evento encerrado

Data

02/09/21 até 03/09/21

Qui, Sex | 22:30 - 00:00


Créditos da imagem: Murilo Garrber
A soprano Marly Montoni vai interpretar Mozart nos concertos dos dias 2 e 3 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais
A soprano Marly Montoni vai interpretar Mozart nos concertos dos dias 2 e 3 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais

A soprano Marly Montoni e o barítono Leonardo Neiva interpretam Mozart nos concertos dos dias 2 e 3 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais, o programa apresenta as Aberturas de As bodas de Fígaro e Don Giovanni e as árias e recitativos Porgi amor, Hai già vinta la causa, Crudel, perchè finora, Crudele? Non mi dir, Deh vieni alla finestra e Là ci darem la mano, além da Sinfonia nº 40 em sol menor do compositor.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais a partir de quarta-feira, dia 1º de setembro. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite, com a curadoria de Werner Silveira, percussionista da Filarmônica de Minas Gerais. O convidado das duas noites é Arnon Oliveira, Doutor em História, Professor de Regência na Escola de Música da UFMG e Maestro do Coro Madrigale.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Marly Montoni, soprano

Marly Montoni estreou no Theatro Municipal de São Paulo em 2017, como Leonora em Fidelio de Beethoven. No mesmo palco, interpretou também obras de Verdi, Puccini, John Adams, Andrew Lloyd Weber e Elodie Bouny. Em Belo Horizonte, foi a protagonista em Porgy e Bess de Gershwin, no Palácio das Artes. Integrou o elenco estável do Theatro São Pedro, e neste palco foi Odaleia em Condor, de Gomes e Wally em La Wally de Catalani. Na Série Concertos Internacionais do mesmo teatro, interpretou trechos de Don Carlo, de Verdi, ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Cantou também com a Orquestra Sinfônica de Campinas e atuou no Festival de Ópera do Teatro da Paz em Belém. Trabalhou com os diretores musicais Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Ligia Amadio e Pedro Messias, e os cênicos Caetano Vilela, William Pereira, Cleber Papa e Mauro Wrona. Marly Montony é Bacharela em Canto pela Universidade Cruzeiro do Sul. Aperfeiçoou-se com Antonio Lotti; atualmente prepara seu repertório com Rafael Andrade.

Leonardo Neiva, barítono

Nascido em Brasília, o conceituado barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua desenvoltura cênica e versatilidade vocal. Estudou com Francisco Frias na Escola de Música de Brasília e na UnB antes de aprimorar-se na Itália com Rita Patané e Ernesto Paláci. Desde sua estreia profissional, venceu o concurso internacional Bidu Sayão, o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria de melhor cantor masculino por sua interpretação de Le Grand Prêtre em Sansão e Dalila, de Saint-Saëns, Eneias em Dido e Eneias, de Purcell e no poema sinfônico Kullervo, de Sibelius. Protagonizou Os Miseráveis, de Schoenberg, no Brasil e no México. Já atuou na Sala São Paulo, no Teatro Municipal de Santiago (Chile), no Teatro São Carlos de Lisboa, teatros municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Palácio das Artes, bem como no Festival Amazonas de Ópera. Foi Bottom na estreia brasileira de Sonho de uma noite de verão, de Britten. Estreou na França no Teatro do Capitólio de Toulouse com Rienzi, de Wagner, sob direção de Jorge Lavelli. Sob regência de Isaac Karabtchevsky, gravou com a Osesp a Sinfonia nº 10, "Ameríndia", de Villa-Lobos. Em 2018, foi o protagonista no musical O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber. Leonardo Neiva é especialista em Teatro Musical e professor de canto e interpretação no Sesi Vila Leopoldina, São Paulo.

Repertório

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra As bodas de Fígaro, K. 492 (excertos) (1785/1786)
As bodas de Fígaro é a primeira das três colaborações de Mozart com o libretista Lorenzo Da Ponte – as outras duas são Don Giovanni e Così fan tutte. É uma ópera em quatro atos, cuja estreia se deu em maio de 1786, no Burgtheater, em Viena, sob regência do compositor. Para escrevê-la, Mozart baseou-se na peça homônima de Beaumarchais, segunda parte da trilogia do autor francês que começa com O barbeiro de Sevilha e termina com A mãe culpada. A trama se passa em um único dia, o do casamento de Fígaro com Susanna. Ambos trabalham e vivem no castelo do Conde de Almaviva que tenta, de todo modo, seduzir a noiva de seu criado antes da cerimônia. Desta obra ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo. 

Abertura | Porgi amor | Hai già vinta la causa | Crudel, perché finora
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Don Giovanni, K. 527 (excertos) (1787)
Não faltam lendas sobre a composição de Don Giovanni, sendo a principal delas a velocidade da escrita. Conhecido por sua capacidade de trabalhar freneticamente, há quem diga que Mozart escreveu a Abertura de uma de suas obras-primas líricas na madrugada de 28 para 29 – data da estreia da ópera – e que sua mulher Constança lhe contava histórias só para mantê-lo acordado enquanto rabiscava as notas no papel pautado. Ao longo de uma noite, um dia e outra noite, seguimos o personagem que dá nome à obra levados por uma partitura carregada de nuances. Após mais de dois séculos de sua estreia – no Teatro Nacional de Praga em 1787 –, continua a se revelar de forma única a cada montagem. A música em Don Giovanni é uma celebração da ópera italiana do século XVIII, mas se posiciona, na história da música, como também um prenúncio do Romantismo. Da obra, ouviremos a Abertura, duas árias e um recitativo.

Abertura | Crudele, non mi dir | Deh vieni alla finestra | Là ci darem la mano
Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 40 em sol menor, K. 550 (1788)
Penúltima obra do gênero do compositor, pertence à fase final de sua vida e mostra o modelo de música que Beethoven iria seguir ou transcender e com o qual todo o sinfonismo do século XIX se veria mais ou menos em débito. Sobre ela escreveram desde von Nissen, primeiro biógrafo de Mozart, a Hector Berlioz. Sobre ela ainda hoje há os mais variados comentários, que ora a associam ao Sturm und Drang [Tempestade e Ímpeto], ora a um sentimento trágico do compositor em relação a si mesmo. Alfred Einstein afirma que nem ela nem a que a seguiu (Júpiter) teriam sido compostas para serem executadas, mas que seriam um “legado de Mozart à posteridade”. A afirmação é revestida de polêmica, pois há alguns indícios de que ela tenha sido apresentada quando Mozart ainda vivia. O fato é que ela deve ter sido estreada entre o ano de sua composição e o ano da morte de Mozart. É fato também que as três últimas sinfonias foram compostas em menos de seis semanas, no mesmo ano de 1788. Esta obra desvela o Mozart de sempre, mas, se é permitido dizê-lo, menos dramático e mais trágico: menos persona e mais pessoa... Ainda admiravelmente clássico, mas surpreendentemente além disso.

Pontos de venda

Ingressos:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.


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