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Filarmônica de Minas - Fora de Série

Sala Minas Gerais

Filarmônica de Minas - Fora de Série

Evento encerrado

Data

17/03/18 até 17/03/18

Sab | 20:00


Créditos da imagem: Alexandre Rezende/Divulgação/Filarmônica

A Filarmônica vai pela Itália em suas “expedições musicais”, dentro da série Fora de Sérieno dia 17 de março, na Sala Minas Gerais, às 18h. Na bagagem, duas obras de Rossini: Quarteto de sopros nº 1 em Fá maior e Serenata per piccolo complesso. A viagem sonora inclui uma homenagem de Respighi a Rossini, na obra Rossiniana. O lirismo e a dramaticidade da música italiana, principalmente do gênero operístico, estão refletidos no Capricho Sinfônico, de Puccini, e na Abertura de A força do destino, de Giuseppe Verdi.A regência é do maestro Fabio Mechetti,e os músicos que integram o quarteto de sopros sãoRenata Xavier (flauta), Jonatas Bueno (clarinete), Andrew Huntriss (fagote) e Evgueni Gerassimov (trompa). Os concertos da série Fora de Série de 2018 sempre terão em seu programa uma obra de câmara que será apresentada por músicos da Filarmônica.

A série 
Fora de Série terá como tema Expedições musicais. Os nove concertos vão explorar diferentes regiões e culturas por meio das variações formais que a música pode ter. As apresentações serão iniciadas com obras camerísticas, e o repertório seguirá com peças de estruturas musicais maiores para grupos mais numerosos. Os temas dos concertos serão: Itália, França, Rússia, Leste europeu, Estados Unidos, Países hispânicos, Países nórdicos, Alemanha e Brasil.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia e conta com o Apoio Cultural do BTG Pactual por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O repertório

“Expedições: Itália"

Gioachino Rossini (1792 – 1868): Quarteto de sopros nº 1 em Fá maior

Gioachino Rossini (1792 – 1868): Serenata per piccolo complesso

Ottorino Respighi (1879 – 1936): Rossiniana

Giacomo Puccini (1858 – 1924): Capricho Sinfônico

Giuseppe Verdi (1813 – 1901): A força do destino: Abertura

Rossini, de quem se comemoram os 150 anos de morte, simboliza o apogeu da ópera clássica italiana. Sua capacidade de criação era prodigiosa: no total, foram 39 óperas, numerosas obras religiosas, cantatas e trabalhos vocais esparsos, além de peças sinfônicas, de câmara ou para piano. As duas obras de Rossini apresentadas neste concerto mostram o compositor fora do teatro de ópera, mas ainda brilhante melodista e plenamente capaz de dominar a linguagem instrumental. São elas a versão para quarteto de sopros feita pelo clarinetista Friedrich Berr para as Sei Sonate a Quattro,compostas para quarteto de cordasem 1804, quando o artista tinha 12 anos, e a Serenata para Pequeno Conjunto (per Piccolo Complesso), de 1823.

Já a obra de Respighi, chamada Rossiniana, de 1925, é uma suíte orquestral baseada em um conjunto de peças para piano compostas por Rossini logo após se retirar do cenário operístico. Respighi respeita a obra original, mas intervém, intencionalmente, na orquestração, na seleção e na organização dos movimentos.

No que se refere aos compositores Puccini e Verdi, a ascendência de Rossini é mais discreta, mas ambos herdaram a tática do pressentimento dramático, do qual a Abertura de A força do destino é paradigma. Nela, Verdi consegue ser popular sem vulgaridade, acessível sem demagogia e emocionante sem pieguice.

Capricho Sinfônico é obra da juventude de Puccini, apresentada ao Conservatório de Milão, em 1883, como trabalho final de seus estudos. Nela, já se revelam alguns traços, mas ainda não toda a potência da criação sinfônica que viria a imortalizar o compositor.

Maestro Fabio Mechetti

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de ToscaTurandotCarmemDon GiovanniCosì fan tutteLa BohèmeMadame ButterflyO barbeiro de SevilhaLa Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Renata Xavier, flauta

Integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, Renata começou a estudar música aos sete anos no Conservatório Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Pouso Alegre (MG), cidade onde nasceu. Concluiu seu bacharelado em 2002 na Universidade Estadual Paulista, sob orientação de Jean Noel Saghaard, tendo também sido aluna de Rogério Wolf. Renata participou dos principais festivais de música do país, dentre eles o de Campos do Jordão, a Oficina de Música de Curitiba e o Música nas Montanhas, em Poços de Caldas. Como convidada, apresentou-se junto às sinfônicas de São José dos Campos, de Rio Claro e de Santos. A flautista também integrou outros grupos brasileiros, como as bandas sinfônicas Jovem do Estado de São Paulo e de Cubatão e as orquestras Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Jovem de Guarulhos, a Sinfônica Heliópolis e a Sinfônica da USP.

Jonatas Bueno, clarinete

Nascido em São Paulo, Jonatas iniciou seus estudos na Emesp e graduou-se em Clarinete pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), sob orientação do professor Sérgio Burgani. Participou de masterclasses com Wenzel Fuchs, Christoph Muller, Michael Gurfinkel, Ovanir Buosi e Cristiano Alves. Em 2012, ganhou o primeiro lugar na categoria Música de Câmara no concurso Pré-Estreia da TV Cultura, com o Quarteto Nó na Madeira. Com o grupo, apresentou-se como solista em concerto da Orquestra Jovem Tom Jobim, interpretando obras de Léa Freire com arranjo de Luca Raele. Também venceu as edições 2010 e 2011 do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Jovem de Guarulhos e a edição 2009 do Jovens Solistas da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. É músico da Filarmônica desde 2013.

Andrew Huntriss, fagote

Desde 2011, o escocês Andrew Huntriss integra o naipe de fagotes da Filarmônica. Antes disso, trabalhou como Fagote Principal com a Orquestra do Norte, em Portugal, fez estágio na Filarmônica de Londres e se apresentou como convidado com a Sinfônica de Bournemouth, RTÉ National Symphony Orchestra da Irlanda e o Balé Nacional Inglês. Também se apresentou em transmissões ao vivo com a Sinfônica de Londres e gravou para os Bee Gees com a Filarmônica Real. Fã de música de câmara, Andrew participou de inúmeros grupos, tendo se apresentado no Festival Hall em Londres e realizado uma turnê por igrejas no interior no Reino Unido com seu quinteto de sopros. Filho de membros de orquestra, iniciou os estudos musicais ainda criança, começando no fagote aos doze. Estudou Música e Filosofia na Universidade de Birmingham, e continuou a aperfeiçoar-se na Guildhall School of Music and Drama, sob orientação de fagotistas da Sinfônica da BBC e da Philharmonia Orchestra, obtendo mestrado em Performance.

Evgueni Gerassimov, trompa

Evgueni nasceu na Bielorrússia e mudou-se para o Brasil em 1996, para integrar a Orquestra Amazonas Filarmônica, onde tocou por onze anos. Na Europa, foi membro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé de Minsk. Apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Com ampla experiência em música de câmara, Evgueni já integrou os quintetos de sopros do Teatro Bolshoi na Bielorrússia, do Festival Schleswig-Holstein na Alemanha e da Filarmônica do Amazonas, além do quarteto de trompas BH Horns. Naturalizado brasileiro, o trompista está com a Filarmônica desde 2008 e também integra o seu Quinteto de Metais.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.


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