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Filarmônica interpreta Villa-Lobos e Beethoven

Sala Minas Gerais

Filarmônica interpreta Villa-Lobos e Beethoven

Evento encerrado

Data

29/07/21 até 30/07/21

Qui, Sex | 22:30 - 00:00


Créditos da imagem: Alexandre Rezende

Com regência do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta nesta quinta (29) e sexta (30), às 20h30, na Sala Minas Gerais, as obras Serenata para cordas em mi menor, op. 20, de Elgar; as Bachianas Brasileiras nº 1, de Villa-Lobos, e a Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36, de Beethoven.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira (30/7), a partir das 15h do dia 29, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, a Sala Minas Gerais está trabalhando com a lotação máxima de 393 pessoas (26% da sua capacidade total, de 1.493 lugares). O acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo da apresentação serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. O palestrante da noite é Werner Silveira, curador do projeto e percussionista da Filarmônica de Minas Gerais.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Repertório

Edward Elgar (Broadheath, Inglaterra, 1857 – Worcester, Inglaterra, 1934) e a obra Serenata para cordas em mi menor, op. 20 (1892)

Composta em 1892, a Serenata para cordas em mi menor em nada se liga às grandes obras de Edward Elgar, pelas quais o conhecemos melhor. Sua estreia se deu em 1896, na Antuérpia, Bélgica, quando o compositor, então com 39 anos, ainda não tinha iniciado as criações que o tornariam um dos mais amados compositores britânicos. No entanto, é um dos primeiros trabalhos do compositor em que encontramos traços de sua maturidade. O opus 20 é uma peça que parecia evocar um trabalho para cordas em três movimentos cujo manuscrito se perdeu. Também construída em três breves movimentos, a Serenata para cordas soa fresca, natural e docemente sonora. Até o fim de sua vida, Elgar citaria a peça como uma de suas obras mais queridas.

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959) e a obra Bachianas Brasileiras nº 1 (1930)

Feita para orquestra de violoncelos, a primeira das Bachianas Brasileiras foi composta em 1930 em São Paulo, logo após o retorno de Heitor Villa-Lobos ao Brasil. Sua estreia, no entanto, se deu somente em 13 de novembro de 1939, no Rio de Janeiro, sob a regência do próprio autor. Sem intenção de pastiche, os títulos e as formas são herdadas de Johann Sebastian Bach e, associadas a temas brasileiros, revelam as afinidades do autor barroco com a música de nossa terra. O segundo movimento, Modinha (Prelúdio), foi criado com a máxima simplicidade. O início e o fim envolvem o tema principal, em que ouvintes atentos podem notar um eco do uso de padrões rítmicos encontrados em Bach.

Ludwig van Beethoven (Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827) e a obra Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36 (1801/1802)

Embora seja uma obra característica de sua primeira fase, a Segunda Sinfonia já mostra claramente o afastamento de Beethoven da ascendência de seu mestre Haydn. É tida como uma das últimas composições desse período. Notam-se nela, por isso, algumas particularidades: Beethoven já substitui, aí, o minueto clássico pelo scherzo. “Plena de ideias novas, originais e poderosas” é como a descreve em 1804 um crítico do Musikalische Zeitung de Leipzig. Talvez por isso mesmo ela tenha sido um choque em sua estreia, antecipando a Eroica, que haveria de vir. A obra foi terminada no verão de 1802, durante a estada de Beethoven em Heiligenstadt. Em outubro do mesmo ano, ele escreve o patético Testamento, que comprova a consciência trágica da sua ainda incipiente surdez.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Pontos de venda

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.


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