O projeto (EU) - Uma viagem para dentro é um caminho de autoconhecimento que o músico e publicitário mineiro Fred Izak lança agora para celebrar sua trajetória na publicidade e na arte. Aos 47 anos de idade e 30 de atuação como publicitário, ele brinca com o cabalístico 17.17 - sua entrada na publicidade aos 17 anos, e outros 17 anos à frente do grupo Fredizak. A live de lançamento oficial do trabalho está marcada para este domingo (30), a partir das 18h.
É uma tríade: um filmedoc, que contém as músicas autorais e referências ao percurso de Fred Izak até hoje, um DVD com registros de um show ao vivo e videoclipes, e a série musical das nove canções propriamente ditas, compiladas em CD, o que na verdade é a divulgação das composições em todas as plataformas digitais.
A apresentação das músicas começou com Máscaras, Casa de Chão de Estrelas, Likes e O cara, já levadas a público. Na sequência, serão lançadas Antítese (tema do minidocumentário), Vai devagar, Vaidoso, Hoje e Por que eu sou assim?. São peças que carregam no DNA musicalidade e letras sofisticadas.
Ao mesmo tempo, o trabalho inclui um poema de autoria do jornalista Geraldo Silva, amigo pessoal do artista desde a infância, que lembra a caminhada que começou em Bambuí, cidade natal de Fred Izak, até os dias atuais. "O projeto é mesmo uma viagem para dentro, uma autoanálise que permeia todas as obras, todas as músicas", diz Fred.
No filme, a grande referência é Jack Kerouac e seus “beatniks”. Trata-se de um movimento sociocultural nos anos 1950 e princípios dos anos 1960 que subscreveu um estilo de vida antimaterialista, na sequência da Segunda Guerra Mundial. "Beat" remete ao termo "beàto", ou “beate”, na tradução do italiano "abençoado" - Jack Kerouac tinha descendência italiana. "O beato é aquele que não precisa de muito para viver. Acomoda tudo o que precisa dentro de uma bolsa e vai ganhar a estrada, vai ganhar a vida", descreve Fred Izak.