A
chegada da pandemia deixou as ruas vazias. A classe artística, acostumada a
encher casas de espetáculos, foi uma das que mais sentiu os impactos econômicos
da crise sanitária e a falta de perspectiva de voltar aos palcos. Meses depois,
com a flexibilização e a reabertura dos teatros, Belo Horizonte abriga a
primeira estreia de uma peça inédita com presença de público desde o fechamento
da cidade.
A
montagem em questão é intitulada Como vencer a burocracia sem ter um infarto, e
ficará disponível, em temporada curta, de 27 a 29 de novembro, no Cine Theatro
Brasil Vallourec. Na sexta-feira e no sábado, a apresentação é às 20h. No
domingo, às 19h. Os ingressos custam R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada) e podem ser adquiridos on-line,
pelo site Eventim, ou na própria bilheteria do teatro.
A
peça é uma comédia que promete fazer os espectadores darem boas risadas em um
vislumbre de alento em meio a tantas privações impostas em 2020. A direção é do
premiado ator Ilvio Amaral, famoso pelo sucesso de duas décadas Acredite, um
espírito baixou em mim. Já O texto é de Ed Vasconcellos e faz uma crítica
bem-humorada aos problemas que os cidadãos encontram em algumas repartições
públicas, muitas vezes engessadas em ideias e práticas um tanto quanto
ultrapassadas. Fernando Veríssimo e Lucas Barbosa compõem o elenco.
Sinopse
A
montagem é centrada na história de Nestor, um homem de meia-idade que tem todos
os seus documentos cancelados por algum erro no cadastro de pessoa física.
Pronto! É aí que começa aí sua saga: provar que, ao contrário do que o
“sistema” diz, ele não está morto.
O
problema é que, quando ele vai ao órgão público responsável para reverter a
situação, encontra um funcionário pouco empenhado em ajudá-lo a resolver a
questão, já que vive preso às engrenagens da burocracia e só pensa no momento
de ir para casa, para no outro dia, começar tudo de novo.
Os
personagens riem, choram, contam piadas, se estranham, fazem as pazes, mas
resolver o problema que é bom, nada. Até que Nestor toma uma atitude extrema
para provar que ainda vive.