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Espetáculo Sigo de Volta

Local não informado

Espetáculo Sigo de Volta

Evento encerrado
  • Infantil
  • Gratuito

Data

20/11/20 até 22/11/20

Sex, Sab, Dom | 21:00

27/11/20 até 29/11/20

Sex, Sab, Dom | 21:00

04/12/20 até 07/12/20

Seg, Sex, Sab, Dom | 21:00


Créditos da imagem: Erik Vesch

De 20 de novembro a 7 de dezembro, sempre às 19h, o espetáculo Sigo de Volta, ganha sessões on-line e gratuitas com transmissão pelo Youtube da Complementar Produções. Voltada para crianças e adolescentes, a peça trata da relação dos jovens com as tecnologias de comunicação, em especial, as redes sociais. O texto é de Ana Paula Anderson com direção de Leticia Cannavale.

A montagem apresenta a história de duas irmãs, de diferentes mundos, choques e faíscas. Giovana (Isabella Moreira) tem passado seus dias imersa num jogo de realidade virtual enquanto Úrsula (Rafaela Ferreira) está fazendo uma longa viagem de bicicleta. Quando elas se encontram virtualmente, após os embates iniciais, cada uma vai se deixando seduzir pelo universo da outra, o diálogo flui e as irmãs elaboram uma experiência em comum.

Sigo de Volta foi criado para estrear no palco, presencialmente. Essa ideia não foi descartada, mas, neste momento de pandemia, a equipe decidiu apresentar o espetáculo de maneira online. A dramaturga Ana Paula Anderson adaptou o texto, que segundo ela, é essencialmente sobre a habilidade de conversar.

“Passamos por outros temas, também: a performance de si no mundo virtual, o desejo por conexões genuínas com outras pessoas e com o próprio coração, a descoberta do corpo, as limitações impostas aos corpos femininos de experimentarem o mundo livremente. Mas na base de tudo está a necessidade de se aprender a correr os riscos de uma conversa não mediada por telas, onde não podemos controlar como aparecemos para o outro”, conta Ana Paula.

A dramaturga cita, ainda, a psicóloga norte-americana Sherry Turkle, que pesquisa cultura digital há mais de 30 anos e tem um estudo sobre o poder da conversa para a formação dos jovens em termos de autoconhecimento, empatia, criatividade, capacidade cognitiva e valorização da democracia. “Parece óbvio afirmar que saber conversar é importante para cultivar tudo isso, mas aparentemente não é - e essa questão é ainda mais urgente desde que a pandemia exacerbou nossas interações no mundo virtual. Como os mais jovens podem se exercitar em conversas espontâneas, em debates ao vivo, em sustentar serem o que são se o tempo todo podem editar o que dizem e como aparecem? ”, completa. 

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