Obra Entidades, de Jaider Esbell, está presente no Viaduto Santa Tereza, pelo festival Cura, até dia 22 de outubro
Além das pinturas das quatro empenas desta edição,
o festival de arte Cura conta também com duas intervenções inéditas em outros
pontos do Centro de BH. O primeiro deles é o Viaduto Santa Tereza. Pela 1ª vez
em sua história, os arcos do viaduto foram transformados por uma grande
instalação criada pelo artista contemporâneo de Roraima, Jaider Esbell.
A obra, duas serpentes infláveis com cerca de 40
metros, tem como simbologia a cura. No xamanismo indígena, ela é
considerada um “animal de poder” e está presente como força de cura,
regeneração e transformação, com capacidade de “comer as doenças” mais graves
que acometem o ser humano.
Jaider é artivista indígena da etnia Makuxi (RR)
com prêmios na literatura, nas artes visuais e no cinema. Desde 2010, encontra
também na escrita caminhos para suas manifestações artísticas. Trabalhos individuais
e coletivos, tanto no Brasil quanto no exterior, marcam a trajetória do artista
que vive em Boa Vista (RR), capital onde criou e mantém a primeira galeria de
arte exclusivamente para obras de arte indígena contemporânea.
Sobre o Cura 2020
A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana
acontece entre os dias 22 de setembro e 04 de outubro em Belo Horizonte. Desta
vez, serão pintadas 04 empenas no hipercentro da cidade, que também receberá
outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da
programação acontece exclusivamente online.
A programação completa pode ser conferida no site.