Com início na Praça da Liberdade, o passeio de jardineira dura cinco horas e percorre pontos emblemáticos ligados ao movimento
Locais como Minas Tênis Clube, Edifício Maletta, Mercado Central e Praça Duque de Caxias fazem parte do tour
Quem quiser percorrer Belo Horizonte de um jeito diferente terá uma nova oportunidade neste sábado (25), ao som de muita música mineira. O tour “Revivendo o Clube da Esquina”, promovido por um grupo de guias e pesquisadores da cena musical da capital, convida o público para um passeio pelos caminhos do movimento que marcou a história da MPB.
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O passeio começa às 9h, nas escadas do coreto da Praça da Liberdade, e segue a bordo de uma jardineira dos anos 1950, percorrendo cerca de 11 quilômetros em um roteiro que passa por 12 locais emblemáticos do Clube da Esquina — entre eles, o Minas Tênis Clube, a Praça Sete, o Edifício Maletta, a Praça da Estação e o Mercado Central, com uma pausa de 45 minutos para quem desejar explorar a gastronomia e o artesanato do estado.
O itinerário termina em Santa Tereza, bairro considerado o berço do movimento, com uma visita à Placa Comemorativa do Clube da Esquina e ao Bar do Museu Clube da Esquina, onde o público pode aproveitar música ao vivo, cardápio típico e a exposição “Porque se Chamavam Sonhos”.
Além de relembrar os encontros que reuniram nomes como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e Tavito, o passeio propõe uma viagem pela memória de Belo Horizonte. Durante todo o percurso, há música ao vivo e mediação de um especialista em Clube da Esquina. No Bar do Museu, água, drink e petisco serão servidos como boas-vindas.
Serão aproximadamente cinco horas de duração, com a opção de estender a experiência no Bar do Museu para assistir a um show e degustar pratos típicos mineiros. O ingresso é vendido pelo Sympla a R$ 299, e crianças de até 12 anos não pagam, desde que viajem no colo de um adulto. Em caso de chuva forte, o passeio poderá ser reagendado ou reembolsado integralmente.
O transporte será feito prioritariamente pela jardineira “Marta Rocha”, modelo de 1957, mas pode ser substituído por um ônibus antigo Cometa, conforme o número de passageiros e as condições climáticas. Recomenda-se que os participantes cheguem com 15 minutos de antecedência.