Escritor português Afonso Cruz é o convidado do Sempre um Papo

O “Sempre Um Papo” recebe nesta segunda-feira (19), às 19h, Afonso Cruz, considerado um dos mais relevantes escritores portugueses da atualidade. O autor vai falar com Afonso Borges sobre os livros “A Boneca De Kokoschka”, “Nem Todas As Baleias Voam” e “Vamos Comprar Um Poeta”, todos publicados pela editora Dublinense. Essa será uma edição do #SempreUmPapoEmCasa, com acesso gratuito e transmissão pelo YouTube, Instagram e Facebook do projeto.

Afonso Cruz é, além de escritor, ilustrador, músico e cineasta. Ele nasceu em 1971, na cidade de Figueira da Foz, em Portugal. Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas de Madeira. É autor de mais de trinta livros, entre romances, teatro, não ficção, ensaios, álbuns ilustrados, novelas e ainda uma enciclopédia inventada, com sete volumes. Recebeu importantes prêmios, como o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2009, pela obra “Enciclopédia da Estória Universal” e o Prêmio da União Europeia de Literatura, em 2012, pelo livro “A Boneca De Kokoschka”.

“A Boneca De Kokoschka”

O livro foi publicado pela primeira vez em 2010. A história se passa na cidade alemã de Dresden, onde  Bonifaz Vogel esconde na sua loja de pássaros o jovem judeu Isaac Dresner, durante a Segunda Guerra Mundial. A partir daí, vão entrando na trama diversos personagens, como Mathias Popa, autor de A boneca de Kokoschka, que conta a história do pintor Oskar Kokoschka e da boneca em tamanho real que ele construiu, à imagem e semelhança de sua amada.

“Nem Todas As Baleias Voam”

Publicado em 2016, o livro acompanha a história de Erik Gould, um excelente pianista, e o repentino desaparecimento de sua mulher, a quem ele amava muito. O filho deles, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, é quem vai traçar o caminho que dará sentido às suas vidas. A história se passa durante a Guerra Fria.

“Vamos Comprar Um Poeta”

Neste livro, lançado em 2016, Afonso Cruz retrata, com humor e leveza, uma sociedade distópica dominada pelo materialismo. Nela, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. Cada espaço tem um patrocinador e tudo é mensurado, até mesmo as relações pessoais e seus afetos. É neste cenário que uma menina pede ao pai um poeta.