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Festival Tudo é Jazz chega a Congonhas com três noites de shows gratuitos

Seleção de atrações homenageia Ray Charles e Pixinguinha nos repertórios



Créditos da imagem: Divulgação
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Com show em tributo a Ray Charles, Happy Feet Jazz Band integra programação que celebra ainda o legado de Pixinguinha
Redação Sou BH
12/08 às 21:34
Atualizado em 12/08 às 21:34

O festival Tudo é Jazz retorna a Congonhas, na Região Central de Minas, com uma série de homenagens e apresentações musicais gratuitas de sexta-feira a domingo (16 a 18 de agosto), na Romaria. O evento apresenta tributos a dois ícones da música: Ray Charles e Pixinguinha. Além dos shows, haverá uma exposição artística dedicada aos homenageados, aberta até 3 de setembro.

Três noites de shows gratuitos

A primeira noite do festival, na sexta-feira (16), começa com o DJ Montana, às 20h, que promete agitar o público com uma mistura eclética de músicas brasileiras e internacionais, passeando por estilos como pop-rock, disco house, hip-hop e funky grooves. Logo após, às 21h15, a banda Happy Feet sobe ao palco para prestar um tributo a Ray Charles, com uma performance enérgica e vibrante que homenageia o pioneiro da soul music, blues e jazz.

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No sábado (17), a programação continua com um tributo a Pixinguinha, às 20h, comandado pelo percussionista mineiro Tulio Araújo, em um repertório que celebra a obra do compositor que ajudou a moldar o choro brasileiro. Tulio estará acompanhado por time de músicos que inclui Marcos Frederico (bandolim), Wagner Andrade (violão 7 cordas) e Rafa Zavagli (cavaquinho). 

Às 21h15, é a vez de Carla Sceno, cantora e compositora de Viçosa, que tem se destacado no cenário nacional com sua voz versátil, que transita entre o R&B e o samba. Carla interpretará clássicos do jazz e da black music, além de apresentar composições próprias.

O domingo (18) marca o encerramento do festival com duas apresentações. Às 16h, o grupo Viola ao Vento traz a leveza e a liberdade da viola caipira com arranjos personalizados para músicas de diversos estilos. Às 17h30, o projeto Nossa Batida convida Júlia Ribas e Patrick Blancos para um show que reinterpreta clássicos da música brasileira com uma sonoridade única, misturando samba-jazz e soul music.

Exposição reverencia homenageados

Além das apresentações musicais, o festival deste ano contará com a exposição "Ray Pixinguinha", uma mostra artística com desenhos e rabiscos do estilista Ronaldo Fraga, que retratam os dois homenageados do evento. A exposição estará aberta ao público de 16 de agosto a 3 de setembro, na Romaria.

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"Todas as minhas criações partem do caderno de desenho. Sou um ser analógico. Amo essa coisa do rabisco e do desenho. Desde o primeiro momento que foi proposto e aceito pela direção do Tudo é Jazz que o encontro deste ano fosse entre esses dois gênios da música internacional e brasileira, eu comecei a rabiscar e a desenhar os dois sem compromisso algum. O resultado dessa catarse estará na exposição", comenta Fraga, que assina também a direção artística do festival, identidade visual das peças gráficas, cenografia da exposição itinerante e dos palcos em todas as cidades por onde o evento acontece.

Festival em circulação

O Tudo é Jazz, que nasceu em Ouro Preto e está em sua 22ª edição, é reconhecido por promover o intercâmbio entre diferentes estilos de jazz e por agregar uma pluralidade sonora ao longo dos anos. Desde a pandemia, o festival expandiu suas fronteiras para outras cidades mineiras, incluindo Congonhas, Ouro Branco, Itabirito e Belo Horizonte, com o objetivo de democratizar o acesso ao jazz e à música de qualidade.