Minas olímpica! 7 mineiros que fizeram bonito na Rio 2016
Jogadores, torcedores e até artistas representaram Minas Gerais na maior competição do mundo
A Olimpíada do Rio acabou e aquele sentimento de saudade já está presente dentro de cada um de nós. Ficaram as lembranças dos grandes momentos, das vitórias épicas e das apresentações que vão ficar para a história. Alguns mineiros, inclusive, contribuíram para o desempenho brasileiro ser o melhor na história dos Jogos Olímpicos.
O Sou BH preparou uma lista com sete mineiros que se destacaram no evento esportivo. A escalação vai desde atletas, passa por artistas e chega à torcida, passando por alguns visitantes ilustres que Minas Gerais abrigou antes da competição.
Minas Gerais não foi a sede principal do evento, mas se fez presente em momentos importantes da Rio 2016.
Confira a lista!
1- Maicon Siqueira
No apagar das luzes da olimpíada, um nome desconhecido
chamou a atenção do público brasileiro: Maicon Siqueira. Nascido em Ribeirão
das Neves, cidade da Região Metropolitana de BH, o lutador de taekwondo faturou
a medalha de bronze. O feito é ainda maior se considerarmos o histórico deste
mineiro, que já trabalhou como pedreiro e garçom. Antes do Rio, Maicon sequer
constava entre os dez melhores do ranking de sua categoria.
2- Lucarelli e Maurício
Mineiro de Contagem, outra cidade da Região Metropolitana,
Lucarelli foi peça-chave no título olímpico do vôlei masculino. O ponteiro superou
uma lesão sofrida nas quartas de final e anotou pontos importantes para a
seleção brasileira. Outro jogador fundamental foi o central Maurício Souza, nascido
em Iturama, no triângulo mineiro, um verdadeiro gigante nos bloqueios
brasileiros.
3- Santos Dumont
O mineiro inventor do avião carregou os nomes de Minas
Gerais e de todo o Brasil em uma das cenas mais bonitas da cerimônia de
abertura dos Jogos Olímpicos. Um ator representou Santos Dumont em sua viagem a
bordo do 14 bis, saindo do gramado do Maracanã e “decolando” até os céus do Rio
de Janeiro. A representação foi uma das mais comentadas pelo público na
abertura e causou muito orgulho em nós, mineiros.
4- Grupo Corpo
Na cerimônia de encerramento, o Grupo Corpo marcou presença
em uma belíssima apresentação de dança. Reconhecida internacionalmente, a
companhia apresentou parte do espetáculo “Parabelo”, de 2007, que foi visto
pelos quatro cantos do planeta. Nem mesmo a chuva que caiu durante a cerimônia
atrapalhou a formosura do espetáculo.
5- Torcida de BH
O ouro no futebol feminino não veio, mas vai ser difícil se
esquecer da noite de 12 de agosto, no Mineirão. Na ocasião, 52.660 torcedores
mineiros estiveram no Gigante da Pampulha para empurrar a seleção diante da
Austrália. Para se ter uma ideia, esse foi o maior público do estádio em 2016,
superando partidas de Cruzeiro e Atlético. A resposta veio em campo, com uma
classificação épica do Brasil nos pênaltis, após empate sem gols no tempo
normal e na prorrogação.
6- Estrutura de BH
Antes dos jogos, a delegação britânica utilizou
diversas instalações públicas e privadas de Belo Horizonte para preparação. O resultado foi um expressivo segundo lugar no quadro de medalhas, atrás
apenas dos Estados Unidos, com 27 ouros e 67 medalhas. A capital foi alvo de elogios dos britânicos, que ficaram encantados com a nossa estrutura. Ponto para BH!
7- Torcida no Rio
Já que BH não foi a sede principal, o mineiro deu um
jeitinho de acompanhar de perto os jogos. O público mineiro invadiu o Rio de
Janeiro para acompanhar as competições. Prova disso é que quem acompanhou pela
TV pode perceber diversas referências relativas a Minas Gerais, como bandeiras
e camisas de Cruzeiro e Atlético. O feriado municipal do dia 15 de agosto contribuiu
para essa “invasão”. De quebra, claro, aproveitamos para pegar aquela praia.