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Crowdfunding: um modelo de negócio que contribui para o financiamento do seu projeto

Qualquer pessoa com uma ideia boa no papel pode se utilizar das plataformas coletivas



Créditos da imagem: Banco de Imagens/Shutterstock
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Redação Sou BH
04/06/18 às 15:08
Atualizado em 11/02/19 às 19:42

Para a realização de muitos projetos, o capital geralmente é uma parte essencial. Por isso, várias ideias acabam não conseguindo sair do papel pela falta de recursos. É aí que entra o crowdfunding. Um modelo de negócio que promete dar um empurrãozinho para o seu sonho virar realidade por meio do financiamento coletivo.

Nessa hora de buscar alternativas de financiamento para realizar sua ideia, a internet pode ser uma importante aliada. Com essas plataformas colaborativas, muitas pessoas ou equipes conseguem cadastrar seus projetos e conquistar o apoio de diversos colaboradores.

De acordo com Diego Reeberg, um dos fundadores do Catarse.me – plataforma brasileira de crowdfunding –, a internet também desempenhou o papel de divulgadora desses negócios em crescimento. “O avanço da internet, principalmente após as ferramentas de interação terem se consolidado, facilitou que uma boa ideia se espalhasse para muito mais gente do que a rede de pessoas próximas, extrapolando os limites geográficos que restringiam de onde viria o financiamento”, pontua Reeberg.

Como funciona o crowdfunding?

Na prática, várias pessoas contribuem com qualquer quantia, de maneira colaborativa, para viabilizar um projeto, um negócio ou uma ideia.

O mesmo vale para quem quiser propor um projeto. Qualquer pessoa com uma ideia boa no papel pode se utilizar do crowdfunding. É bem simples: o idealizador pede uma quantidade de dinheiro em uma plataforma online, que irá possibilitar a realização do seu projeto, espalhar a sua ideia, e depois recompensar quem o apoiou.

Como desenrola a partir daí? Os donos da plataforma repassam a verba aos responsáveis pelo projeto, ficando com uma comissão, que, em geral, é de cerca de 5%. Porém, se o valor proposto pelos idealizadores não for arrecadado, eles saem sem nada e os investidores recebem seu dinheiro de volta, que pode ser em espécie ou em forma de crédito para investir em outros projetos.

Segundo Dorly Neto, que faz parte da Benfeitoria – plataforma de engajamento coletivo para projetos transformadores –, a maioria dos sites de crowdfunding possuem um modelo parecido. “Há uma dinâmica que as principais plataformas seguem: a relação de pedidos e recompensas; o fato de ser tudo ou nada – se não arrecadar o valor mínimo pedido no tempo estipulado, o dinheiro volta pra mão das pessoas que contribuíram; e a possibilidade de ser tudo em tempo real, online”, afirma Neto.