Quem vive na capital mineira, sabe que o custo de vida por aqui não é um dos mais baratos. E como já se imagina, em um ranking das ruas mais valorizadas de BH, divulgado pela startup Loft, a região Centro-Sul dispara com preços mais altos dos imóveis, entre 2023 e 2024.

Em primeiríssimo lugar, está a Rua São Paulo, no Lourdes, com um aumento de 352% no tíquete, alcançando uma média de R$ 2,5 milhões por imóvel.

Ainda segundo o levantamento, a Avenida Álvares Cabral também aparece no topo com valorização de 119%, representando o segundo lugar. Em seguida, as ruas Major Lopes, no São Pedro, e Teixeira de Freitas, no Santo Antônio, se destacam com 52% e 50% de valorização, respectivamente.

Conforme análise dos dados, o surgimento de novos edifícios, a transação de imóveis maiores e a localização privilegiada dessas vias fez com que os preços subissem. Além disso, o mercado imobiliário de Belo Horizonte apresentou crescimento no último ano, pesando no bolso do belo-horizontino.

Confira quais são as 10 ruas mais valorizadas

1. Lourdes – Rua São Paulo – R$ 2,598,760 – 352% – 256 m²
2. Lourdes – Ave Alvares Cabral  – R$ 676,277 – 119% -125 m²
3. São Pedro – Rua Major Lopes  –  R$ 1,318,889  – 52% – 187 m²
4. Santo Antônio – Rua Teixeira De Freitas  –  R$ 817,520  – 50% – 151 m²
5. Buritis – Rua Rubens Caporali Ribeiro  – R$ 644,513  – 47% – 122 m²
6. Buritis – Rua Tereza Mota Valadares  –  R$ 858,143  – 40% – 176 m²
7. Lourdes – Rua Santa Catarina  –  R$ 1,542,074  – 38% – 175 m²
8. Castelo – Rua Castelo Guimarães  –  R$ 644,185  – 36% – 135 m²
9. Santo Agostinho – Rua Dos Timbiras  – R$ 270,655  – 33% – 66 m²
10. Santo Antônio – Rua Nunes Vieira  – R$733,150  – 33% – 128 m²

A pesquisa utilizou dados de transações imobiliárias baseados no ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e analisou as 150 ruas com ao menos 15 transações em 2023 e 2024. Foram considerados os dados mais recentes, referentes ao período de janeiro a novembro de cada ano.

Em 2023, a rua mais valorizada era a São Domingos do Prata (Santo Antônio), com tíquete médio de R$ 2,3 milhões naquele ano (15% acima de 2024).

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