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Natal! Pesquisa mostra que belo-horizontinos vão comprar mais presentes gastando menos

CDL-BH consultou 350 consumidores para mostrar um raio-X do comportamento da população da capital



Créditos da imagem: Gustavo Andrade
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Redação Sou BH
28/11/18 às 11:45
Atualizado em 01/02/19 às 19:45

Neste Natal, o belo-horizontino vai gastar menos com cada presente, mas vai agradar mais pessoas. Segundo a pesquisa da Câmara Dirigente dos Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), feita entre os dias 24/10 e 20/11, o valor do ticket médio diminuiu de R$ 107,82, em 2017, para R$ 87,80, em 2018. Apesar dos planos de reduzir o gasto, a média de presentes por consumidor aumentou de três para quatro, no comparativo do último ano.  

“Desde 2014 não vimos essa média de quatro presentes por consumidor. Isso sinaliza que eles estão tendo mais condição, mais ainda não estão com aquela confiança que precisavam”, explica Bruno Falci, presidente da CDL-BH.

Outro dado interessante é que mesmo com a queda no número de pessoas que vão às compras neste Natal (74,4% contra 78,2%), o faturamento deve crescer 3,1%, totalizando um montante de R$ 3,3 bilhões que serão injetados na economia da capital em dezembro.

Raio-x

A pesquisa mostra que o consumidor vai fazer suas compras perto de casa (48,9%) e do trabalho (20,9%) e dar preferência para vestuário (29,1%) e calçados (19,2%). “São produtos de valor coerente, todo mundo gosta, precisa, e fácil de trocar”, opina Falci.

Já quando o assunto é a forma de pagamento, 59,5% dos entrevistados vão pagar à vista, seja com dinheiro, cartão de débito ou de crédito. Os dados também mostram que 43,3% dos belo-horizontinos consultados irão às lojas na primeira quinzena de dezembro.


Divulgação/CDL-BH

2019

Segundo o presidente, o setor lojista vem se recuperando a passos mais lentos, mas ele acredita num crescimento também para o próximo ano. “O desemprego está menor, a inflação está menor, os juros estão menores. Porém, a insegurança do consumidor se vai receber e quando vai receber eu acredito que está colocando os consumidores em uma retaguarda”, pontua Falci.