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Bar do Nelson: boteco raiz que agrada ao paladar e ao bolso no Santa Inês

Estabelecimento está prestes a completar 40 anos de bons serviços prestados à boemia



Créditos da imagem: Isa Santos
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O Nelson, fundador do bar que leva o seu nome, já está há alguns anos aposentado das atividades gerenciais do boteco. No entanto, sempre quando pode marca presença para reencontrar os clientes que viraram amigos
Thiago Alves
02/04/22 às 07:31
Atualizado em 02/04/22 às 07:31

Prestes a completar 40 anos de serviços prestados à boemia, o Bar do Nelson, no Santa Inês, segue a linha do bom boteco raiz: agrada ao paladar e ao bolso. O espaço se divide entre o salão interno, estreito e com ambientação fiel à de um botequim de bairro, e a área externa, repleta de mesas de plástico espalhadas pela calçada, que acolhe os moradores locais e forasteiros a qualquer hora do dia, mas principalmente durante o happy hour. Para completar, há que lembrar o atendimento cortês e ao mesmo tempo despojado, feito por profissionais com alguns bons anos de casa. 


A oferta de comes e bebes também segue a cartilha da boa botecagem. No quesito drinks há caipirinha (R$ 12) e caipivodka (R$ 15). As cervejas de 600 mililitros, entre elas Antártica (R$ 7), Brahma (R$ 8,50), Original (R$ 11) e Heineken (R$ 14), chegam à mesa sempre nas condições ideais de temperatura, enquanto a cozinha sem frescuras prepara diversas opções de tira-gostos e petiscos mais clássicos.


Além das comidinhas expostas na estufa, como o popular torresmo de barriga, cada dia da semana é reservado para um preparo especial. Terça são caldos de mandioca e feijão (R$ 16 cada um) e quarta tem dobradinha com feijão branco (R$ 20). Na quinta, panquecas de carne e de frango (R$ 15) dividem o protagonismo com a canjiquinha com carne de porco (R$ 16). 


Na sexta, o cliente que visita o Bar do Nelson tem como opções pezinho de porco (R$ 17), rabada com batata (R$ 42) e pernil fatiado com farofa (R$ 22). Aos sábados é servida a tradicional feijoada (R$ 22), preparada somente com trupicos e que não acompanha arroz ou qualquer guarnição. No mesmo dia, também saem da cozinha o bife rolê (R$ 20) e o fígado acebolado (R$ 17). Já o domingo é reservado para a língua recheada (R$ 15), carne cozida (R$ 20), carne de porco acebolada (R$ 20) e lagarto (R$ 25). A segunda é o dia de merecido descanso do bar e de seus funcionários.


O Nelson, fundador do bar que leva o seu nome, já está há alguns anos aposentado das atividades gerenciais do boteco. No entanto, sempre quando pode marca presença para reencontrar os clientes que viraram amigos. Quem assumiu a direção da casa foi o filho do Nelson, o Marcinho. Trabalhando com o pai desde os 15 anos, atualmente está com 43, Marcinho conseguiu superar um dos momentos mais difíceis dos 39 anos de existência do bar: a pandemia. O estabelecimento quase fechou de vez durante os períodos mais restritivos de isolamento social, mas o carinho dos clientes fizeram a diferença. Vaquinhas foram feitas e, em apenas um dia, a meta para manter o bar funcionando foi alcançada. 

Agora, o Marcinho já prepara o retorno, em breve, da famosa roda de samba que acontecia ali aos domingos e reunia uma multidão que ocupava todo o passeio daquele quarteirão da rua Vicente Risola.

Serviço
Bar do Nelson
Terça a sexta, das 13h às 23h30.
Sábado, das 11h às 23h30.
Domingo, das 11h às 20h.
Rua Vicente Risola, 934 - Santa Inês