Reportagem SouBH esteve presente no evento e experimentou pratos de todos os chefs
Cookie de pistache e chocolate branco foi prato preferido do SouBH no Festival FIGA&SORTE
Belo Horizonte recebeu, entre os dias 15 e 17 de agosto, uma edição especial do Festival FIGA&SORTE, que ocupou o Espaço 356, no Bairro Olhos D’Água, na Região Oeste da capital mineira, com um cardápio diversificado e memorável.
Sob curadoria do chef Jorge Ferreira, o evento reuniu grandes nomes da cena gastronômica nacional e local, que apresentaram receitas exclusivas para o público mineiro. A reportagem do SouBH esteve por lá e provou alguns dos pratos mais comentados do festival. Confira abaixo.
Representando a capital mineira, os chefs Max Catolino e Alethéa Ruckert, que em breve inauguram o restaurante Rivo, trouxeram ao festival o fusilli ao limone com camarão e óleo de coentro (R$49), empanada criolla com maionese de chimarrão (R$34) e supplì de carbonara com emulsão de bacon (R$34). Para abrir o apetite, a reportagem começou experimentando o supplì de carbonara.
Custando R$34, a grosso modo, o supplì é um bolinho frito de carbonara com muito ovo, queijo e bacon. Apesar da porção ser pequena, com apenas duas unidades, o prato vale a pena pela experiência e semelhança com a tradicional massa à carbonara.
A chef Bruna Rezende, do bar autoral A Porca Voadora, localizado no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de BH, também marcou presença no evento. Com trajetória ligada à pesquisa da comida de boteco e formação em técnicas francesas, ela apresentou os pratos linguiça de pato com cebola tostada (R$39), jiló recheado com joelho de porco (R$38) e ossobuco suíno (R$45). Após o supplì de carbonara, a reportagem partiu para dois pratos um pouco mais mineiros.
O jiló recheado com joelho de porco foi uma das maiores surpresas da reportagem. Apesar de inusitado, o prato é muito saboroso e a cara dos botecos de Minas Gerais. O amargor do jiló se une ao sabor sensato da carne suína, faz com que a fritura não pese no estômago do consumidor e agrada até aqueles que não gostam tanto do fruto. Pelo preço, foi um dos melhores custo-benefício de todo o evento.
A carne do ossobuco estava da forma como tinha que ser — tenra e desmanchando. O purê de mandioquinha estava na consistência perfeita e bem equilibrado, e a polenta de canjiquinha com curry surpreendeu positivamente pelo formato — frita em “dadinhos”, trouxe uma nova textura ao conjunto. Por fim, o coentro e a hortelã completaram e deram uma complexidade maior ao prato.
A chef Silvana Watel, do renomado Francette, creperia localizada no Funcionários, Região Centro-Sul de BH, trouxe ao festival pratos inspirados na culinária francesa, como a tradicional sopa de cebola gratinada (R$39), o crepe de sarraceno com cogumelos assados (R$38) ou com queijo canastra e linguiça (R$40) e a trouxinha de massa filo com desfiado de pato (R$42).
O crepe de sarraceno era bom, com a clássica combinação entre a linguiça e o queijo canastra – que talvez combinaria melhor se não estivesse em ponto de crosta, e sim apenas derretido. O trigo sarraceno, diferente do que se costuma utilizar no crepe original, também traz forte sabor ao prato e pode não agradar a todos.
O chef Elia Schramm é responsável pela Babbo Osteria e pela Francese Brasserie, restaurantes reconhecidos no Rio de Janeiro. No FIGA, ele preparou o PPP: pastel de polvo e porco (R$32), o prensadinho de língua defumada (R$28) e uma releitura do clássico italiano com o prato cacio, pepe & pistachio (R$45). Este último foi a escolha do SouBH.
Na sessão de pratos principais, o Cacio, pepe & pistachio é, sem dúvida, um dos melhores. Com suavidade no sabor, a massa consegue fazer a união perfeita entre a massa rigatoni, o molho de queijo e os pedaços de pistache triturados. Pode não ser para todo mundo, mas a cor verde do prato é uma das coisas que mais deixam o conjunto apetitoso.
Conhecido por ser um dos jurados do programa Que Seja Doce, do GNT, Lucas Corazza foi o único nome da confeitaria presente nesta edição. Na ocasião, ele apresentou o “Bolo do Corazza” (R$35), o cheesecake basco com goiabada ácida (R$35) e o cookie de pistache e chocolate branco (R$24).
Feito com chocolate 63% ao leite, este bolo foi a sobremesa queridinha do público — não só pelo sabor, mas também pela aparência atraente, parecida com o clássico bolo do filme “Matilda”. Para quem gosta de sobremesas “chocolatudas” — como o próprio Corazza disse à reportagem —, é o ideal. A torta, contudo, ainda assim era bem equilibrada no doce graças ao toque de amargor do cacau.
Por fim, o cookie de pistache é definitivamente o top 1 da reportagem do SouBH. A sobremesa é doce na medida certa, equilibrada, crocante por fora e macia por dentro, e muito saborosa. O sabor do pistache se sobressai, mas ainda assim é possível sentir bem o chocolate branco.
1. Qual é o nome e quando foi realizado o festival?
O evento é chamado Festival FIGA&SORTE e aconteceu em Belo Horizonte entre os dias 15 e 17 de agosto de 2025, no Espaço 356, no bairro Olhos D’Água.
2. Quem foi o curador do festival?
O evento foi organizado sob curadoria do chef Jorge Ferreira.
3. Quais chefs participaram e quais pratos foram oferecidos?
4. Quais pratos se destacaram, segundo o SouBH?
5. Qual foi o prato mais elogiado?
O cookie de pistache e chocolate branco foi apontado como o top 1 da reportagem do SouBH, destacando-se pela textura e sabor equilibrado.