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Guia básico para iniciantes no mundo do vinho

Pinot noir, malbec, carbenet sauvignon e outros termos que você sempre quis saber, mas não sabia a quem perguntar



Créditos da imagem: Divulgação
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Esclareça algumas dúvidas sobre a bebida dos deuses
Redação Sou BH
21/01/15 às 20:16
Atualizado em 01/02/19 às 20:01

Por Débora Gomes, jornalista Sou BH

Você também morre de curiosidade para saber qual a diferença entre um vinho malbec e um cabernet sauvignon? Ou qual a diferença, além da cor, entre um vinho rosé e um tinto? Então, não desgrude os olhos das próximas linhas do texto. Preparamos um guia com dicas preciosas para os que querem entender um pouco mais sobre a bebida dos deuses. 

O tipo de uva

Os vinhos são divididos, basicamente, em branco, tinto, rosé e espumante. E é aí que entram as protagonistas da história: as uvas. São elas que definem o tipo da bebida e, normalmente, têm seus nomes estampados nos rótulos. Segundo a proprietária da Casa do Vinho (Av. Bias Fortes, 1543, Lurdes e Av. Bandeirantes, 504, Mangabeiras) Luiza Matini, existem aproximadamente cinco mil variedades de uvas viníferas, entre as tintas e as brancas.

A categoria de vinho

Em categorias, é possível dividir a bebida entre secos, suaves e doces. Os vinhos secos são aqueles que dão a sensação adstringente no paladar do consumidor. Já os suaves, têm o paladar macio e aveludado. Os doces, como diz o próprio nome, dão a sensação de adocicado, nítido e intenso. Aliás, os vinhos doces são conhecidos como vinhos de sobremesa, como os licorosos. “De forma bem genérica podemos dizer que os espumantes são grandes ‘coringas’ pois podem ser servidos como aperitivos (os mais leves), durante a refeição (os mais complexos) e com a sobremesa (os suaves)”, explica Luiza.

A formação do vinho

Segundo Luiza, o sabor do vinho está relacionado diretamente ao terroir, termo que se refere a um conjunto de fatores que vão de clima, solo, terreno à tradição. “Ou seja, características únicas de uma determinada região”, completa.

O ritual do vinho

Sabe aquele pouquinho de vinho que os garçons servem apenas para uma pessoa da mesa em restaurantes? Nada mais é que uma prova para identificar se há algum defeito na bebida, como por exemplo, se ele avinagrou. “Um vinho só pode ser rejeitado em caso de defeito, infelizmente gosto é particular e nem sempre se consegue agradar a todos”, explica Luiza, e aconselha: “caso esteja em um restaurante, é muito importante passar todas as informações possíveis para o sommelier para que ele consiga interpretar o seu gosto e fazer a indicação mais apropriada para você”.

Decantar o vinho também é importante. E nada mais é que colocar a bebida em um recipiente apropriado, o decanter, para separar as borras, em caso de vinhos mais velhos ou não filtrados, ou para aumentar a oxigenação e fazer com que ele fique mais ‘macio’ ao paladar. “O processo de oxigenação ajuda a ‘abrir’ os aromas e ‘amaciar’ os taninos principalmente no caso dos vinhos mais jovens, que tendem a ser mais agressivos”, explica Luiza.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre vinhos, confira também nosso especial com os quatro melhores locais para se comprar vinho em BH. Boa degustação!