Recentemente,
o Sou BH esteve na reinauguração simbólica do Xodó, a hamburgueria mais antiga
do estado de Minas Gerais –  Rua Gonçalves Dias, 1364 – Praça da Liberdade. Fundada em 1962, a casa seguiu como uma empresa
familiar até 2018, quando o seu imóvel e a sua marca foram colocados à venda
pela família que o administrava desde a fundação. Foi assim que as empresárias
Ana Paula Bragança, Juliana Motti e Maria Helena Pereira decidiram comprar a
marca se comprometendo a mantê-la em operação como exigência contratual.

Ao
contrário do que muitos poderiam pensar, entretanto, o novo posicionamento da
empresa se mantém fiel ao passado, mas retira do Xodó o rótulo de fast-food, para que ele se apresente ao
público como um fast-casual: a união
entre os conceitos de boa cozinha e a casualidade feita para ser entregue e
consumida de forma rápida.

NOVO MENU

O
novo menu do Xodó foi inteiramente revisto com a ajuda de uma nutricionista e
de um chef de cozinha. A pesquisa começou a partir de documentações antigas da
loja, que traziam o histórico das receitas dos produtos que eram servidos desde
a sua inauguração. A partir desta análise, a casa avaliou o que era bom, o que
poderia melhorar e o que precisava ser inovado. O novo cardápio trouxe os
clássicos mais conhecidos do Xodó para a atualidade, sem perder a tradição, e
apresenta também novidades, colocando o empreendimento em consonância com a
nova realidade do mercado de hamburguerias da cidade.

Além
dos já tradicionais hambúrgueres, embora muita gente ainda não saiba, há mais
de duas décadas o local oferece almoço executivo diariamente das 11h às 15h. A
ideia sempre foi ter boas opções de pratos para aqueles que preferissem almoçar
no lugar de simplesmente lanchar.

Já
as sobremesas, que talvez seja o setor mais amado do menu no quesito memórias
afetivas, traz, além dos milkshakes, opções de sundaes, hot sundaes, banana
split, creme de açaí, sorvetões, casquinhas e sorvetes vendidos com 1 ou 2
bolas

INVESTIMENTO EM CULTURA

A
nova direção do Xodó também vem com uma vocação natural para a cultura. Não só
pela sua localização, no meio de um dos cinturões culturais mais importantes da
cidade, mas também pela edificação que o abriga, e pela sua trajetória de vida.
Sendo assim, uma das bandeiras que serão levantadas neste novo momento da
empresa, é o investimento em cultura.

Um
primeiro projeto está disponível para o público e é voltado para o incentivo à
leitura infantil e infanto-juvenil. Com a curadoria de Maria Antonieta Cunha, o
Xodó passará a entregar livros infantis e infanto-juvenis junto a seus combos
Xodozinho voltados para as crianças.

A
intenção do Xodó ao disponibilizar obras literárias para crianças em três
faixas etárias diferentes como brinde do combo é dar visibilidade a obras literárias
do gênero produzidas em Minas Gerais, trazer o hábito de leitura para perto de
crianças e, por fim, dar espaço na casa para que autores e editoras mineiras
possam divulgar o seu trabalho.

Para
2020, as ações culturais prometem ter ainda mais gás. O projeto Domingo
Divertido, que está sendo pensado em parceria com Maria Antonieta Cunha, irá
trazer às crianças momentos de diversão, regados a contações de histórias,
brincadeiras e atividades pedagógicas ligadas à literatura. Além disso, haverá
ainda bate-papos e tardes de autógrafos com escritores de literatura infantil e
infanto-juvenil.