Piratas BBQ: bar é opção de coquetelaria contemporânea na Alberto Cintra

Segunda-feira é dia de ir ao bar? Para os frequentadores do Piratas BBQ a resposta é sim. Localizado na movimentada rua Alberto Cintra, no bairro União, região Nordeste de Belo Horizonte, o estabelecimento é uma das raras opções de excelente coquetelaria contemporânea naquele corredor gastronômico — e um dos poucos endereços que funcionam no primeiro dia útil da semana.

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Com carta de drinques assinada pelo head bartender Conrado Salazar, o bar deixa a segundona ainda mais animada com rodada dupla de drinques. Ao pedir um clássico e refrescante Bramble (R$ 30), coquetel criado na década de 1980 em Londres, na Inglaterra, e que leva gin, suco de frutas cítricas e amora, o cliente ganha outro. A promoção vale também para o Grace O’Malley (R$ 30). O drinque, batizado com o nome de uma famosa pirata irlandesa do século 16, é preparado com gin, suco de frutas cítricas e xarope de gengibre.

Uma das atrações do Piratas é poder acompanhar de qualquer lugar que estiver sentado o preparo de drinques exclusivos ou de clássicos pelo “mago” Conrado, que já foi sócio do Svärten Mugg, bar de temática viking que funcionou na Savassi na década passada. Ao todo, são mais de 20 opções de coquetéis no Piratas. Entre um drinque e outro, peça de entrada a pança do bucaneiro (R$ 40), fatias crocantes de barriga de porco enroladas à pururuca com geleia de pimenta suave e gengibre. 

O preparo é uma das novidades do cardápio, que teve consultoria do chef Kiki Ferrari, sócio da marca de molhos e temperos Chefn´Boss. Experimente também a ilha da provoleta (R$ 40), torre de provolone gratinado sobre abacaxi assado e linguiça aberta. Ambos são cobertos com tomate na brasa e regado ao molho honey mustard com alho, azeite e orégano. Para acompanhar, vá de acqua de vida (R$ 26), coquetel inspirado nas experiências do destemido Ponce de León em busca da mística fonte da juventude para trazer a água da vida. O dulçor e o amargor do Aperol combinados com os sabores da baunilha, da canela e de sucos cítricos, ficam guardados e protegidos pela espuma de gengibre.

Caso a fome seja grande, vá de capitão picanha (R$ 99,90). Além de 250 gramas da carne bovina, o petisco, que chega em uma espada — fazendo jus a temática de pirata —, vem com 150 gramas de linguiça calabresa, 100 gramas de bacon, tomate e cebola. Uma opção “instagramável” de prato é o tortuga burgers (R$ 45), feito com mini cheeseburgers no espeto com barbecue de goiaba e fatias de cheddar no pãozinho assado na brasa.

Voltando aos drinks, não se atreva a sair do Piratas sem experimentar o mojito (R$ 26). O drinque leva o nome do capitão Francis Drake, que reza a lenda foi o precursor da bebida conhecida mundialmente. A versão da casa leva hortelã, limão, rum, añejo e açúcar mascavo. Em tempo, o Piratas oferece boas opções de coquetéis sem álcool, como o Mary Read Punch Dead (R$ 18), preparado à base de sucos cítricos, xarope de frutas tropicais ligeiramente apimentadas e com um leve aroma de alecrim.