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Casa da Árvore será reconstruída com projeto urbano e sociocultural da PBH

Idealizadores da iniciativa farão parte do planejamento para a reconstrução



Créditos da imagem:
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Redação Sou BH
28/09/17 às 13:23
Atualizado em 01/02/19 às 19:08


Reprodução/Facebook Casa da Árvore

Após a destruição da Casa da Árvore na avenida Barão Homem de Melo, Zona Oeste de BH, no último domingo (24), os moradores do local receberão o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte para a reconstrução da estrutura. Construído por três moradores em situação de rua, o projeto era uma biblioteca ao ar livre e também servia de moradia para o trio, que não vão mais residir no espaço, mas serão incluídos em um programa de moradia e trabalho da PBH.

Essas deliberações foram definidas nesta quarta-feira (27) após reunião entre as secretárias municipais de Políticas Sociais, Maíra Colares; e de Serviços Urbanos, Maria Caldas; os antigos moradores do espaço; o vice-prefeito Paulo Lamac, representantes das vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella, entre outros. O local continuará focado na disseminação da cultura e da educação para os moradores da região e todos os belo-horizontinos, permanecendo com a “cara” dos idealizadores da proposta.

No encontro ficou definido que nos próximos dias arquitetos urbanistas da Secretaria de Política Urbana vão propor um projeto para o local, com a participação dos demais envolvidos. Segundo Paulo Lamac a expectativa da Prefeitura é garantir, de forma criativa, coletiva e responsável, uma destinação para essa área pública. “É possível agregar a experiência já vivida no local com a adequada utilização do espaço público, em conformidade com o ordenamento urbano”.

Histórico

Após o incêndio ocorrido no último domingo, Casa da Árvore foi totalmente destruída. Há a preocupação dos moradores e comerciantes da região de que a área pública seja ocupada de forma irregular e também que as árvores sejam suprimidas.

Foi consenso entre os participantes do encontro que continuam sendo necessárias medidas para garantir alternativas de trabalho, acesso à saúde e moradia aos integrantes que viviam no local. Também foi discutido que o local que receberá o projeto não será utilizado como espaço de moradia e de construções improvisadas e irregulares.

Com Prefeitura de Belo Horizonte