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Barbie homenageia brasileira que sequenciou DNA do coronavírus

Em nova linha de brinquedos, Mattel escolheu Jaqueline Goes de Jesus para lembrar da importância das mulheres no enfrentamento da Covid-19



Créditos da imagem: Divulgação
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Barbie presenteou Jaqueline com uma boneca única e feita à sua semelhança. A iniciativa faz parte da linha "Mulheres Inspiradoras"
Redação Sou BH
05/08/21 às 12:35
Atualizado em 05/08/21 às 12:35

Após se tornar conhecida por liderar uma equipe que sequenciou o genoma do vírus SARS-CoV-2 em apenas 48h no Brasil - tempo recorde se comparado a outros países - a biomédica brasileira Dra. Jaqueline Goes agora se torna uma boneca Barbie. Para homenagear a grande marca na carreira da cientista que quebrou barreiras, lidou com muitos desafios e agora serve de inspiração para gerações futuras, a Barbie presenteou Jaqueline com uma boneca única e feita à sua semelhança. A iniciativa faz parte da linha "Mulheres Inspiradoras".

"Enquanto cientista, mulher e negra, ser homenageada pela Barbie e me tornar um modelo para novas gerações é provar que através das oportunidades, o talento e inteligência podem alcançar e até gerar frutos positivos para uma nação", disse a biomédica, que ainda destaca a dedicação e o comprometimento que todos os profissionais da linha de frente exibiram no combate à pandemia. "Crianças imaginam que podem ser o que quiserem, mas ver o que podem se tornar, ouvindo as trajetórias de outras pessoas e reconhecendo-se nelas faz toda a diferença."

Agora ela faz parte de uma lista de mulheres brilhantes homenageadas pela Barbie, junto com a modelo americana Ashley Graham, a cosmonauta russa Anna Kikina, a modelo e ativista britânica Adwoa Aboah, a chef italiana Rossana Maziale e a surfista de ondas grandes Maya Gabeira - a primeira brasileira eleita pelo programa da boneca, em 2019 - dentre outras personalidades, da medicina e da música.

Além de Jaqueline, outras cinco mulheres, consideradas heroínas da pandemia, ganham o reconhecimento pela Mattel por trabalharem incansavelmente na luta contra a COVID-19 e por impactarem positivamente a comunidade. São elas: a enfermeira americana Amy O’Sullivan; Audrey Cruz, que atuou na linha de frente em Las Vegas e teve um importante papel no combate ao preconceito racial e a discriminação; a psiquiatra canadense Chika Stacy Oriuwa, que defendeu o racismo sistêmico na área da saúde; a professora de vacinologia Sarah Gilbert, do Reino Unido, líder no desenvolvimento da vacina de Oxford; e a australiana Kirby White, que desenvolveu uma bata que podia ser lavada e reutilizada, permitindo assim que os funcionários da linha de frente continuassem atendendo os pacientes durante a pandemia.