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Mineiros são eleitos os melhores anfitriões do Brasil, segundo pesquisa

Levantamento desvenda visões estereotipadas dos brasileiros sobre os habitantes de diferentes estados


Créditos da imagem: Brasil com S/GUNZ COMUNICAÇÃO
Mineiros também se destacaram como os quarto mais "paqueradores" e "comunicativos" na pesquisa da Preply

Redação Sou BH

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23/01/24 às 08:05
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Uma recente pesquisa da Preply, focada em estereótipos regionais, lançou luz sobre os estereótipos associados aos estados brasileiros, de Norte a Sul. O resultado mostrou que os mineiros, famosos por seu sotaque charmoso, agora também são reconhecidos como os melhores anfitriões nacionais, com 22% dos votos, seguidos de perto pelos baianos e paulistas. Além disso, os mineiros se destacaram como os quarto mais “paqueradores” e “comunicativos”.

O estudo aponta os cariocas como mestres na arte da paquera, provavelmente devido ao sotaque e maneira típica de se portar no estado, percebidos como charmosos e autênticos.

Por outro lado, não surpreende que todos os três estados sulistas tenham sido eleitos os mais reservados do Brasil. Constantemente associados a comportamentos retraídos pelos de fora, tanto paranaenses quanto catarinenses receberam o título de comedidos por 10% dos respondentes, num ranking encabeçado por ninguém mais, ninguém menos que os gaúchos, símbolos da discrição por 2 em cada 10 entrevistados ao redor do país. 

Ao todo, a pesquisa entrevistou mil internautas de todo o país, que indicaram quais estados correspondiam a adjetivos como “festeiros” e “reservados”. 

Principais conclusões da pesquisa:

Maiores paqueradores: Rio de Janeiro, com 33% dos votos.
Melhores anfitriões: Mineiros, com 22% dos votos.
Mais reservados: Estados do Sul, ocupando todo o pódio.
Mais festeiros: Baianos, com 35,5% dos votos.
Mais comunicativos: Paulistas, com 17,7% dos votos.

Sylvia Johnson, da Preply, destaca a importância de questionar e entender a origem desses estereótipos. Segundo ela, enquanto alguns estereótipos são vistos de maneira positiva, como no caso dos mineiros e paulistas, é crucial reconhecer a diversidade e complexidade de cada comunidade.

“Embora as representações culturais sobre determinadas populações nem sempre sejam negativas — como nos mostra os estereótipos comumente associados aos mineiros e paulistas —, é fundamental reconhecer de onde vêm e questionar certas impressões generalizadas, que tendem a simplificar e reduzir a diversidade dentro de qualquer comunidade”, afirma.