Levantamento desvenda visões estereotipadas dos brasileiros sobre os habitantes de diferentes estados
Uma recente pesquisa da Preply, focada em estereótipos regionais, lançou luz sobre os estereótipos associados aos estados brasileiros, de Norte a Sul. O resultado mostrou que os mineiros, famosos por seu sotaque charmoso, agora também são reconhecidos como os melhores anfitriões nacionais, com 22% dos votos, seguidos de perto pelos baianos e paulistas. Além disso, os mineiros se destacaram como os quarto mais “paqueradores” e “comunicativos”.
O estudo aponta os cariocas como mestres na arte da paquera, provavelmente devido ao sotaque e maneira típica de se portar no estado, percebidos como charmosos e autênticos.
Por outro lado, não surpreende que todos os três estados sulistas tenham sido eleitos os mais reservados do Brasil. Constantemente associados a comportamentos retraídos pelos de fora, tanto paranaenses quanto catarinenses receberam o título de comedidos por 10% dos respondentes, num ranking encabeçado por ninguém mais, ninguém menos que os gaúchos, símbolos da discrição por 2 em cada 10 entrevistados ao redor do país.
Ao todo, a pesquisa entrevistou mil internautas de todo o país, que indicaram quais estados correspondiam a adjetivos como “festeiros” e “reservados”.
Maiores paqueradores: Rio de Janeiro, com 33% dos votos.
Melhores anfitriões: Mineiros, com 22% dos votos.
Mais reservados: Estados do Sul, ocupando todo o pódio.
Mais festeiros: Baianos, com 35,5% dos votos.
Mais comunicativos: Paulistas, com 17,7% dos votos.
Sylvia Johnson, da Preply, destaca a importância de questionar e entender a origem desses estereótipos. Segundo ela, enquanto alguns estereótipos são vistos de maneira positiva, como no caso dos mineiros e paulistas, é crucial reconhecer a diversidade e complexidade de cada comunidade.
“Embora as representações culturais sobre determinadas populações nem sempre sejam negativas — como nos mostra os estereótipos comumente associados aos mineiros e paulistas —, é fundamental reconhecer de onde vêm e questionar certas impressões generalizadas, que tendem a simplificar e reduzir a diversidade dentro de qualquer comunidade”, afirma.