Sou BH Talks discutiu os caminhos para a longevidade, em um bate-papo especial

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 13% da população com mais de 60 anos, o que significa que ainda continuamos sendo um país jovem. Contudo, a tendência é que esse número seja cada vez maior nos próximos anos, de acordo com os indicativos gerais. Mas como podemos nos preparar para o envelhecimento? Quando ele de fato começa? E quais são os principais desafios dessa fase da vida?

Para responder a todas essas perguntas e discutir o tema de forma mais elaborada, a mediadora Pati Lisboa recebeu os especialistas Tio Flávio, jornalista e filósofo; Roberta Zampetti, jornalista, escritora e apresentadora do programa Sou 60; e Alecia Brito, renomada nutróloga e dermatologista.

De início, os convidados refletiram sobre o que significa a longevidade. Para Tio Flávio, o envelhecimento se inicia a partir do momento em que nascemos, ou seja, em cada etapa de nossa vida já estamos vivenciando a longevidade. Roberta frisa que o Brasil é o país que envelhece mais rápido no mundo, e essa longevidade se deve ao investimento em políticas públicas, como medicina, saneamento básico e educação. Já Alecia define o termo como a característica do ser humano de envelhecer bem.

Continuando o bate-papo sobre o assunto, Roberta reflete sobre as diversas esferas do que significa longevidade, e em como o termo está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. “Para envelhecer bem, com qualidade, você precisa ter propósito de vida. O idoso, ou qualquer outro ser humano, precisa ter algo que lhe motive a sair da cama de manhã. Fazer o que gosta”, comentou.

Alecia confirma a fala de Roberta e acrescenta sobre os cuidados para se envelhecer bem. “É necessário beber bastante água, e manter uma alimentação saudável. Além de fazer atividades físicas. Outra coisa muito importante para uma longevidade saudável é o manejo do stress. Evite o stress. Para finalizar, o sono é a melhor ferramenta para um corpo saudável”, pontuou.

Tio Flávio reflete sobre os sentidos que enxergamos em nossa vivência. “Precisamos ter um sentido na vida. Relembrar as nossas memórias. O que mais me angustia, é a angústia das pessoas. As redes sociais, por exemplo, nos tira muitos momentos importantes. Precisamos encontrar um equilíbrio. [...] A pior solidão é quando você mesmo se abandona, por isso precisamos fazer as pessoas acreditar que na velhice existe vida e possibilidades”, finaliza.

Confira o programa completo!

Sou BH Talks

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