Aprenda a economizar no uso do ar condicionado
Após recorde de consumo no mês de janeiro, Cemig orienta o consumidor sobre evitar gastos desnecessários
As altas temperaturas durante o verão e a utilização de sistemas de
refrigeração como ar-condicionado e ventiladores provocaram um
crescimento considerável na conta de luz dos brasileiros. Segundo a Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o aumento de 6,5% na demanda de
carga elétrica no mês de janeiro bateu recordes.
O engenheiro de eficiência energética da Cemig, Thiago Douglas Batista, alerta que a
primeira medida para economizar deve ser tomada na hora de comprar os
aparelhos. A preferência deve ser sempre os produtos que possuem o selo
Procel e a etiqueta do Inmetro com a letra A. “Muitas vezes, pensamos em
adquirir aquele mais barato. Contudo, o ar-condicionado tem uma expectativa de
vida útil longa. Dessa forma, podemos economizar no momento da compra, mas
pagar um preço mais alto na conta de energia por 10 ou 15 anos”, afirma.
Outra dica importante apontada pelo especialista é com
relação aos ambientes. Se você for usar ventiladores, o cômodo deve ficar com
as janelas abertas para garantir a circulação do espaço. Já o local com o
ar-condicionado deve sempre ficar fechado, caso contrário o aparelho vai usar
toda a sua potência para tentar igualar a temperatura dos ambientes. Além
disso, recomenda-se o o uso de cortinas pois a entrada de luz faz com que o
local fique mais quente.
Sobrecarga
O número de aparelhos ligados ao mesmo tempo cresceu bastante nas últimas
décadas. A utilização de adaptadores, benjamins ou extensões podem
triplicar a corrente de energia e causar sérios problemas. Além disso,
construções e sistemas mais antigos podem não estar preparados para suportar
essa nova demanda e resultar em queimas de fusíveis e desarme de disjuntores.
O engenheiro de segurança do trabalho da Cemig, Demetrio Aguiar, alerta que em
casos como estes, é importante contratar profissionais qualificados para
executar o serviço. “Sem o conhecimento técnico, é comum que se troque apenas o disjuntor ou a chave fusível, e a
fiação continue recebendo energia além do previsto, uma situação de altíssimo
risco para incêndio".
*Com Agência Minas