Até a última terça-feira, 45,3% da população prioritária havia sido imunizada
A gripe já matou 99 pessoas no país. Segundo o Ministério da Saúde, do início do ano até o dia 27 de abril, 535
pacientes foram hospitalizados por síndrome respiratória aguda
grave causada por influenza e quase 100 morreram por causa desse quadro.
Do total de óbitos, 90% aconteceram em pessoas que apresentavam fatores
de risco para a gripe, como idosos, pacientes com doença crônica, crianças,
gestantes, indígenas e puérperas.
O novo boletim epidemiológico
revela ainda que o vírus H1N1 é predominante no país e é o responsável
pela maior parte das mortes por influenza. Sozinho, ele responde por 254 casos
e 89 óbitos.
Ainda de acordo com o
levantamento, nos primeiros meses de 2019, a circulação de vírus do tipo
influenza se deu com maior intensidade e de forma localizada no Amazonas, que
registrou 139 casos e 35 óbitos. O estado de São Paulo também se destaca, com
107 casos e 7 óbitos.
Outros estados registraram mortes
são: Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do
Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de
Janeiro (2); Santa Catarina (2); Mato Grosso do Sul (2); Amapá (1); Bahia (1);
Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato Grosso do Sul (1), além do
Distrito Federal (1).
Campanha
A Campanha Nacional de Vacinação
contra a gripe começou no dia 10 de abril e segue até 31 de maio em todo o
país. Devem receber a dose trabalhadores da saúde; indígenas; idosos;
professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico;
população privada de liberdade, incluindo jovens de 12 a 21 anos sob medidas
socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças
de segurança e salvamento.
O último balanço da vacinação
mostra que, até a última terça-feira (7), 45,3% da população prioritária havia
sido imunizada. Entre os grupos, as puérperas registraram maior cobertura
vacinal (64,3%), seguido por idosos (52,5%), gestantes (51,2%), crianças (48%)
e indígenas (45,1%).
Os que menos se vacinaram
foram profissionais das forças de segurança e salvamento (10,9%), população
privada de liberdade (11,9%), pessoas com comorbidades (34,3%), funcionários do
sistema prisional (35,8%), trabalhadores de saúde (40,3%) e professores
(41,2%).