Estudo mostra que até os cinco anos o ideal é ficar o menor tempo possível sentado ou em carrinhos de bebê e assentos
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) divulgou um estudo que diz que crianças de até quatro anos devem passar, no
máximo, uma hora em frente a telas de forma sedentária, como assistir TV ou
vídeos ou jogar no computador. Para quem tem até um ano, não é recomendado ter
contato com telas; para as crianças de um ano, não é recomendado tempo
sedentário de tela e, para as de dois anos, um tempo de até uma hora
(preferencialmente menos). Para aquelas que têm entre três e quatro anos, o tempo
sedentário de tela também não deve ultrapassar uma hora, sendo quanto menos,
melhor.
O estudo apontou que crianças de
até cinco anos devem passar menos tempo sentados em frente a telas ou contidos em
carrinhos de bebê e assentos, ter melhor qualidade de sono e mais tempo para
atividades físicas para crescerem saudáveis. Nos casos de sedentarismo, a OMS
encoraja, independentemente da idade, a leitura e a contação de história. A
entidade também destacou a quantidade de sono adequada para a idade: 14-17
horas (até três meses), 12-16 horas (quatro a onze meses), 11-14 horas (um a dois anos) e
10-13 horas (três a quatro anos).
“O início da infância é um
período de rápido desenvolvimento e um tempo quando os padrões de estilo de
vida familiar podem ser adaptados para aumentar os ganhos de saúde”, disse o
diretor-geral da ONS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O estudo divulgado pela ONS é um
guia sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono para crianças
com até 5 anos desenvolvido por especialistas da organização. Eles
avaliaram os efeitos em crianças do sono inadequado, do tempo passado em frente
a telas ou contidos em carrinhos de bebê e assentos e avaliaram os benefícios
do aumento dos níveis de atividade.
“Aumentar a atividade física,
reduzir o tempo de sedentarismo e assegurar qualidade de sono em crianças vai
melhorar seus físicos, saúde mental e bem-estar e ajudar a prevenir a obesidade
infantil e doenças associadas mais tarde em suas vidas”, disse a gestora do
programa de vigilância e prevenção de doenças não transmissíveis de base
populacional da OMS, Fiona Bull.