Músicos são bem-vindos até a última hora no bloco, que toca em praça no Floresta
Sem se deslocar pelo bairro, bateria se reúne em praça para tocar repertório que exalta a MPB
Em seu terceiro carnaval, o Sai Pra Lá Capeta repete o feito de ser o único bloco a tocar na terça-feira antes do feriado e vai à rua neste 6 de fevereiro, com concentração a partir das 17h na Praça Comendador Negrão de Lima (Floresta). A bateria se reúne somente na praça, sem circular pelo bairro, com repertório que prioriza a MPB em clássicos como ‘Andar com Fé’, de Gilberto Gil, ou sucessos mais recentes como ‘Lucro’, do BaianaSystem.
Além de curtir o bloco, quem tem vontade de participar pode levar o próprio instrumento. Com a bateria sempre aberta, serão bem-vindas ao Sai Pra Lá Capeta as pessoas que saibam tocar surdo, tamborim, repique, xequerê ou agogô. Saiba mais pelo Instagram do bloco.
O nome do bloco é uma referência à canção ‘Sai Pra Lá (Capeta)’, da banda belo-horizontina Djalma Não Entende de Política. É também uma homenagem ao autor da faixa, o músico Carlos Bolívia, que além de integrar o corpo artístico atua na organização e produção de outros atos importantes para o carnaval de rua da capital, como a Orquestra Atípica de Lhamas e o bloco Cómo te Lhama?.
Fundado em meio à crise de saúde pública disparada pela pandemia, o Sai Pra Lá Capeta fez seu primeiro carnaval em 2020, com manifestações contra o negacionismo científico e a favor da democracia. O desfile do ano passado foi dedicado a celebrar o retorno da folia às ruas depois da crise global. Já para 2024, o bloco “mantém o seu compromisso de expurgar os capetas conservadores que insistem em temáticas de retrocesso e retirada de direitos”, segundo texto publicado pela agremiação.
