Exercício leve previne dores crônicas e ajuda a melhorar qualidade de vida
A prática do Lian Gong, um conjunto de exercícios leves que combinam movimentos suaves e firmes, pode ajudar a prevenir e tratar dores crônicas, além de promover o bom funcionamento dos órgãos internos. Na capital mineira, a PBH oferece o Lian Gong em 18 Terapias, tanto de forma presencial quanto virtual, para mais de 4 mil pessoas. A atividade é baseada na Medicina Tradicional Chinesa e está disponível para o público de todas as idades, em sessões gratuitas.
As aulas presenciais acontecem em diversos locais da cidade, incluindo centros de saúde, academias, praças, parques e a sede da Secretaria Municipal de Saúde. Os interessados podem consultar os endereços completos no portal da Prefeitura ou buscar informações diretamente nas 152 unidades básicas de saúde, onde instrutores estarão disponíveis para orientações.
As aulas virtuais são realizadas às terças e quintas-feiras, das 7h30 às 8h30, com duração de 40 a 60 minutos. Para participar, basta preencher um formulário de inscrição (disponível neste link). Os inscritos recebem, na véspera de cada aula, um convite com o endereço virtual de acesso e todas as informações necessárias. Não é necessário o uso de equipamentos para a prática.
Atualmente, Belo Horizonte conta com mais de 120 grupos ativos de Lian Gong, em mais de 100 pontos da cidade. Para expandir o serviço, a prefeitura já iniciou a formação de 30 novos instrutores, garantindo que mais pessoas tenham acesso à prática.
O Lian Gong em 18 Terapias é uma prática corporal desenvolvida na década de 1970 pelo ortopedista chinês Zhuang Yuan Ming. Criada para prevenir e tratar dores, a técnica combina elementos da Medicina Tradicional Chinesa, artes marciais e massagens, com o objetivo de proporcionar autoterapia e melhorar a saúde física e emocional dos praticantes. Composta por três módulos de 18 exercícios cada, a prática aborda dores crônicas, articulações e o funcionamento dos órgãos internos, além de fortalecer o sistema respiratório e cardiovascular.
Integrada à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a prática está presente em diversos espaços públicos de Belo Horizonte desde 2007, visando proporcionar mais oportunidades de atividade física e bem-estar para os usuários do SUS na cidade.