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Teatro: Bruno Mazzeo e Lucio Mauro filho brincam com legado dos pais e celebram amizade

Espetáculo ‘Gostava mais dos pais’ fica em cartaz no Cine Theatro Brasil de 29 de novembro a 1 de dezembro


Créditos da imagem: Divulgação
Filhos da comédia: Lucio Mauro e Bruno Mazzeo repetem parceria histórica entre seus pais Lucio Mauro e Chico Anysio

Pedro Grossi

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04/11/24 às 17:20
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Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho celebram longa amizade e legado dos pais no espetáculo ‘Gostava mais dos pais’. Na peça, os atores celebram a amizade de berço e as dores e delícias de sucederem a Chico Anysio (1931 – 2012) e Lucio Mauro (1927 – 2019), uma das duplas mais emblemáticas da comédia brasileira.O espetáculo fica em cartaz no Cine Theatro Brasil (av. Amazonas, 315 – Centro) nos dias 29 e 30 de novembro (sexta e sábado), às 21h, e no dia 1 de dezembro (domingo), às 19h. Ingressos Plateia I e Plateia II (superior) a R$ 70 (meia-entrada) e R$ 140; e Plateia III (superior) com ingressos limitados a preço especial de R$ 19,80 (meia-entrada) e R$ 39,60. Disponíveis no site Eventim

Gostava mais dos pais

“Esse espetáculo é, antes de tudo, a celebração da grande amizade que nossos pais passaram para nós. Nossas trajetórias se entrelaçaram por conta própria, repetindo uma feliz parceria deles, mas do nosso jeito, no nosso tempo”, resume Lucio. “Na peça nós os usamos para falar sobre a passagem do tempo e a tentativa de entender o nosso lugar nesse mundo novo”, completa Bruno.

O embrião do projeto nasceu ainda antes da pandemia, quando estavam em turnê com “5x Comédia”, espetáculo que rodou o país de 2017 a 2019. Debora Lamm, parceira de longa data de ambos, foi convidada para assinar a direção, enquanto Aloísio de Abreu e Rosana Ferrão respondem pelo texto, escrito a partir de questionamentos levantados pelos protagonistas.

“Nós somos parceiros da Debora há pelo menos 20 anos, no teatro, no cinema e na TV. É uma química testada e aprovada, tanto na esfera pessoal quanto na profissional”, pontua Lucio. “Eu e Lucinho começamos a ter várias ideias, mas queríamos um olhar de fora. Foi aí que convidamos Aloísio e Rosana, dois parceiros meus de muitos anos, que assinaram comigo os roteiros de ‘A Diarista’ e ‘Cilada’, respectivamente. Nós sabíamos sobre o que gostaríamos de falar. Eles nos ouviam, traziam ideias e a gente lia, debatia, levantava outras. Enfim, foi um trabalho muito participativo”, conta Bruno.

Versões de si mesmos

Os atores interpretam cerca de dez personagens e várias versões de si mesmos numa série de esquetes que entrecruzam as suas histórias de vida com temas contemporâneos, como as barreiras impostas ao humor e a dificuldade de encontrar os seus lugares na era digital, a cultura do cancelamento, a instantaneidade das viralizações e as fake news.

Os atores brincam também com o peso do legado dos pais – e as inevitáveis comparações com eles –, a dificuldade de entenderem seus lugares no mundo moderno e o esforço para se manterem relevantes na faixa da meia-idade.

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