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Créditos da imagem: Gladyston Rodrigues/ EM_DA_Press

Conhecida como Praça da Estação, a Praça Rui Barbosa faz parte da Zona Cultural Praça da Estação, que também contempla o Museu de Artes e Ofícios, Casa do Conde de Santa Marinha, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, o Viaduto de Santa Tereza e a Serraria Souza Pinto.

O espaço se tornou ponto de referência para manifestações culturais e políticas. Shows de grandes artistas já aconteceram no espaço e importantes atos políticos também. Um dos destaques fica para o tradicional Arraiá de Belô, umas das maiores festas culturais da cidade. 

A Praça da Estação em Belo Horizonte foi revitalizada no início de 2007 como parte das obras da Linha Verde. Sendo reconstituídos os jardins, que haviam perdido parte do formato devido à ampliação da Avenida dos Andradas, nos anos de 1960. A estatuária de mármore, danificada por vandalismo, foi substituída por réplicas feitas de resina do mesmo material.

A Praça da estação conta com os maiores acervos do estilo neoclássico da cidade e é perfeita para passear com a família.


História


Sua construção foi iniciada em 1904. Era através do antigo ramal ferroviário que chegava todo o material necessário para a construção da nova capital das Minas Gerais. Em 1888, Belo Horizonte ganhou o seu primeiro relógio público da cidade, no alto da torre da estação.

Destacam-se até hoje, nos jardins, os dois leões em mármore, encomendados ao artista belga Folini. Com o rápido crescimento da cidade, foi necessária a construção de uma nova estação ferroviária, inaugurada em 1922, em estilo neoclássico.

No largo encontra-se também o Monumento à Civilização Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, no alto uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira, do mesmo metal. O prédio ao lado, construção retangular, servia como dormitórios e escritórios da Rede Ferroviária Federal S/A. No prédio da estação, fica a maquete de ferreomodelismo, uma representação de mini ferrovia.


Circuito Cultural Praça da Estação em Belo Horizonte


Museu de Artes e Ofícios: inaugurado em 14 de dezembro de 2005, o Museu de Artes e Ofícios (MAO) de Belo Horizonte é o primeiro da América Latina dedicado integralmente ao tema do trabalho, das artes e ofícios. Com 9.000 m² de área, o espaço permite ao visitante uma fascinante viagem no tempo. São mais de duas mil peças dos séculos XVIII ao XX, utilizadas nas mais variadas profissões, onde se pode entender toda a riqueza e a evolução do trabalho.

Casa do Conde de Santa Marinha: o Galpão da Casa do Conde é um centro cultural com espaço para eventos e exposições, e onde também está a sede do Laboratório de Restauração de Bens Móveis e Arqueologia. O complexo ainda abriga a Superintendência do Iphan em Minas Gerais e a Fundação Nacional de Artes (Funarte), uma exposição fixa sobre o Iphan, guarda de acervo documental, guarda de acervo ferroviário e sala para sediar a Associação Mineira das Cidades Históricas.

Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais: com mais de vinte anos de tradição, o Centro Cultural da UFMG funciona como instrumento de agregação entre universidade e sociedade. A principal missão do centro é promover, produzir e divulgar a cultura. 

Viaduto de Santa Tereza: o Viaduto Santa Tereza é um dos símbolos da cidade de Belo Horizonte. Construído em 1929, foi projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart, um destaque entre os profissionais das estruturas de concreto armado no Brasil. O arrojado viaduto, imortalizado também em “Encontro Marcado”, obra do escritor mineiro Fernando Sabino, passada nas ruas da capital mineira, cumpre também o papel de portal para o bairro que lhe deu o nome: Santa Tereza. 

Serraria Souza Pinto: edificação remanescente dos primeiros tempos da cidade de Belo Horizonte, a Serraria Souza Pinto foi transformada em espaço cultural em 1997, quase um século depois de sua construção. 


Estação ferroviária de Belo Horizonte


Não é à toa que a praça Rui Barbosa é conhecida como a Praça da estação, afinal, é neste espaço que está localizada a Estação Ferroviária de Belo Horizonte. 

A edificação foi projetada na década de 20 do século XX, para abrigar o armazém da extinta Rede Ferroviária Federal S. A. A partir de 1994, a edificação passou a abrigar a Estação de Belo Horizonte da Estrada de Ferro Vitória-Minas, administrada pela Vale S.A. 

Por seus 905 quilômetros de extensão passam diariamente pelo menos 60 tipos de produtos, entre minério de ferro, aço, soja, carvão, calcário entre outros, o que representa 40% de toda carga ferroviária do país. 

O Trem de Passageiros também faz parte da cultura dos belorizontinos. Todos os dias um trem parte da capital mineira às 7h30 e encerra a viagem às 20h30 em Vitória-ES. Há também um trem adicional que faz o percurso entre Itabira e Nova Era, ambas em Minas Gerais.


Estação de metrô


Na Praça da Estação também encontra-se a Estação Central do Metrô Belo Horizonte, uma das principais opções de transporte público da cidade. Com movimentação intensa, diariamente centenas de pessoas embarcam e desembarcam na estação, sendo essa a parada principal para quem vai ao centro da capital.

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