Armadilhas de ovos do Aedes aegypti serão distribuídas na capital mineira em novembro
Ação para o controle de epidemias vai abranger a capital e todo o Estado mineiro
Banco de Imagens/Shutterstock + Divulgação/SES
Com o início do período chuvoso, as
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti se tornam mais presentes. Para o
monitoramento do vetor no Estado, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES)
iniciará um programa de distribuição de armadilhas para os mosquitos. As
chamadas ovitrampas ficarão nas regionais de saúde de BH e de outros 135
municípios de Minas Gerais. A previsão para o início da ação é a primeira
semana de novembro.
A ação tem como principal objetivo controlar as epidemias de dengue, zika e chikungunya em todo o Estado. Com a armadilha é possível estimar a quantidade de insetos e definir a presença do vetor em todo o território em um curto prazo. Por isso, as ovitrampas contribuem para o desenvolvimento de ações mais eficazes e pontuais, ampliando o combate e controle do mosquito.
Na capital, esta ação começou em 2001, se expandindo para todos os distritos sanitários da cidade em 2002. Porém, o mutirão de instalação das ovitrampas ocorrerá novamente este ano.
A metodologia de instalação segue as diretrizes nacionais e especificam que deve haver uma armadilha a cada nove quarteirões, uma para cada 225 imóveis ou um dispositivo a cada 300 metros. Os métodos de atuação são estabelecidos para cada estágio da vida do mosquito Aedes aegypti. A ovitrampa funciona no controle epidemiológico do primeiro estágio do ciclo de transmissão da dengue, o ovo, sendo um recurso importante para a prevenção de epidemias.
Porém, a SES destaca a importância das ações locais dos cidadãos em suas casas, como a vedação de caixas d’água, limpeza de calhas, colocar areia nos vasos de plantas e atenção a outros criadouros das larvas do mosquito.