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Chove lá fora...

Veja dicas de como se divertir com os pequenos sem sair de casa



Créditos da imagem: Anne Chaves
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Cinco dicas para se divertir com as crianças em dias de chuva
Redação Sou BH
26/11/14 às 20:06
Atualizado em 01/02/19 às 20:02

Por Glauciane Mata, do blog Roteiro Baby.

Finalmente, a chuvinha chegou. Estávamos precisando! Quem acompanha meu trabalho no Roteiro Baby BH sabe que nem ela nos segura, pois adoramos passear pela capital mineira e região. Mas, até para Mateus, meu filho, e eu, há dias em que tudo que queremos é estar em casa. Claro que ficar debaixo das cobertas, comendo pipoca e assistindo a um filminho, não pode ser a única opção de quem tem crianças por perto. Muitas vezes, não é nem a primeira. Então, o jeito é usar a criatividade e garantir a diversão! 

Nesta matéria, compartilho com vocês um pouquinho do que “aprontamos” quando chove lá fora e até mesmo ao longo de períodos prolongados de recesso escolar, quando nem a mais animada das mães (tipo, eu! risos) consegue e/ou quer sair todos os dias com seu baby. Se inspirem à vontade!

1. Tem criança na cozinha! - Os pequenos adoram uma cozinha. Também, pudera! É nela que eles têm acesso aos ingredientes das mais deliciosas receitas que fazemos – ou pedimos para alguém fazer – para eles. Fazer parte da criação é quase mágico! E é uma excelente oportunidade para ensinar noções de medida, de quantidade, de mistura e de transformação, bem como chance de alertar sobre perigos e precauções que devemos ter. Escolho uma receitinha fácil e peço ao meu filho para misturar ingredientes, separar forminhas ou alguma outra tarefa apropriada à idade dele. É uma delícia! 

2. Brincar de ensinar - Uma das minhas brincadeiras preferidas quando era pequena era a “escolinha”. O “truque” aqui é inverter os papéis e tornar meu filho o professor. Intervenções são bem-vindas, mas nada de ficar corrigindo sem parar! Nós estamos brincando e isso deve ser divertido. Deixo que ele me “ensine” aquilo que aprendeu, fale tudo que sabe e mostre como as coisas funcionam para ele. Ao final, sempre me surpreendo com o resultado. E ele fica orgulhoso de ter feito a mamãe se tornar uma excelente aluna.

3. Pintando o sete - Sou meio neurótica (virginiana!) com bagunça, então, até para fazer arte aqui em casa, tem que ter organização. No dia a dia, meu pequeno faz a festa com lápis de cor e giz de cera, enquanto cuido dos afazeres da casa. Nos dias que não passeamos, aproveitamos para colocar nossa veia artística para fora. Mateus adora desenhar e colorir, mas, depois que me deparei com uma parede da sala toda “customizada” por ele, tinta e canetinha só estão liberados quando estou por perto, para garantir que apenas materiais próprios sejam “alvo” da arte. Monto nosso atelier na mesa da sala. Forro tudo com jornal e deixo canetinhas, tintas, pincéis, lenços umedecidos (para limpeza das mãozinhas), vasilhas com água e o que mais formos precisar ao nosso alcance. Ao final, exponho os trabalhinhos pela casa. Meu filho adora depois não me estresso com a limpeza. Outra ideia é deixa-lo pintar num ambiente azulejado – como o banheiro, por exemplo – e não me esquecer de fotografar as “obras de arte” antes de lavar o local ao final da brincadeira. 

4. Viagem ao túnel do tempo - Dia de ficar em casa é dia também de cuidar da vida; de planejar estratégias de combate; de se equilibrar; de adivinhar quem é a pessoa baseado em suas características; de fazer investimentos e comprar imóveis: dia de ficar em casa é dia de jogo de tabuleiro. Como gostamos e nos divertimos com esses passatempos! Sem falar na saudade que vem de quando era eu a criança que ouvia atentamente as explicações dos meus pais e das crianças maiores. Jogar com o Mateus é viajar ao passado com a melhor de todas as companhias. Com certeza, é uma de nossas brincadeiras favoritas!

5. Colecionando diversão - Criança adora um agito, mas tem também seus momentos de calmaria. Nessas horas, uma boa pedida – e nossa mais nova “descoberta” – são os álbuns de figurinhas. Quanta riqueza nós encontramos no gostoso hábito de coleciona-los! Primeiro lemos a história que cada álbum traz, depois partimos para o reconhecimento, a leitura dos números, a observação das imagens, a verificação das partes da história onde a figurinha provavelmente deverá estar. Sem falar na expectativa pelas figurinhas faltantes, na possibilidade de promover encontros de troca, na visita à banca, na descoberta do dinheiro. É muito bacana!