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Confira as detentas na final do Miss Prisional 2018

O evento tem o objetivo de ir além da competição de beleza e ser um projeto de resgate de autoestima



Créditos da imagem: Dirceu Aurélio/Seap
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Candidata da RMBH ao Miss Prisional 2018
Redação Sou BH
07/12/18 às 00:50
Atualizado em 01/02/19 às 19:45

Nesta sexta-feira (7), o pátio de banho de sol do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, no Horto, região Leste de BH, se transformará em uma verdadeira passarela para receber a final do projeto Miss Prisional 2018.

O evento, organizado pelo sistema prisional mineiro, tem o objetivo de ir além da competição de beleza e ser um projeto de resgate de autoestima, valorização da mulher e celebração da diversidade, independente dos padrões de beleza.

Seis detentas que cumprem pena nas unidades prisionais de Eugenópolis, Iturama, Ponte Nova, Três Corações, Montes Claros e Belo Horizonte concorrerão à grande final do evento. Para chegar até lá, elas disputaram as etapas regionais realizadas em todo o estado. Ao todo foram 53 mulheres que se candidataram e participaram das seletivas. Vinte e seis unidades prisionais estiveram presentes nas etapas regionais realizadas nas regiões da Zona da Mata, Vertentes, Sul, Triângulo Mineiro, Norte e Região Metropolitana de BH (RMBH).

Gostou da iniciativa? Conheça as candidatas de cada região:

Norte de Minas – Tayná Muniz da Silva, 22 anos, do Presídio Alvorada, Montes Claros;

RMBH – Ingrid Suellen da Silva Dias, 24 anos, do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, Belo Horizonte;

Zona da Mata - Aline de Matos Reis, 31 anos, do Presídio de Eugenópolis;

Triângulo Mineiro - Whanis Bruna Costa Ferreira, 20 anos, do Presídio de Iturama;

Vale do Rio Doce - Raíssa Ferreira, 24 anos, do Complexo Penitenciário de Ponte Nova;

Sul de Minas - Kênia Polyenne Assis Arantes, de 25 anos, da Penitenciária de Três Corações.

Miss Prisional 2018

Esta é a quarta edição do projeto Miss Prisional, promovido pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). A iniciativa atua no resgate da autoestima e a valorização pessoal das mulheres em privação de liberdade, auxiliando no processo de reinserção na sociedade e na busca por novas perspectivas de vida.

A Seap ressalta ainda que o projeto proporciona às detentas oportunidades de reflexão sobre os fatos que as levaram à prisão e quais são as alternativas para redescobrir a vida após o cumprimento da pena. Vale lembrar que a ressocialização é um dos eixos de atuação da Seap. Neste sentido, muitas histórias de superação das encarceradas são reveladas ao longo da execução do projeto, que conta com profissionais multidisciplinares acompanhando os trabalhos.