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Pela primeira vez após reabertura, Pipiripau será visitado na época do Natal

Presépio esteve fechado de 2012 até abril deste ano; funcionamento será interrompido no dia 31 de dezembro



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Redação Sou BH
28/12/17 às 13:59
Atualizado em 01/02/19 às 19:17


Tati Motta/UFMG

Os episódios da vida de Jesus Cristo mesclados a situações cotidianas mineiras do século 20, que compõem as 45 cenas do Presépio do Pipiripau, estarão, pela primeira vez desde 2011, disponíveis para os visitantes durante o período do Natal, no Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG.

Há quase seis anos, a obra fora fechada para revitalização das peças e reparo das estruturas. A reinauguração ocorreu em abril de 2017. Neste mês de dezembro, o funcionamento do Presépio será interrompido nos dias 24, 25 e 31.

Às terças-feiras, o Presépio fica aberto, mas sem movimentação cênica. De quarta a sexta-feira, a performance cênica ocorre às 10h, 11h, 12h, 14h, 15h e 16h. Aos sábados e domingos, o Presépio é ligado nos seguintes horários: 11h, 12h, 14h, 15h, 16h e 17h.

O MHNJB fica na rua Gustavo da Silveira, 1.035, bairro Santa Inês.

Restauração e modernização

O projeto de restauração e modernização da obra foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com financiamento regulado pela Lei Rouanet. A captação foi firmada com o Instituto Unimed, em dezembro de 2011, no valor de R$ 565 mil. Em janeiro do ano seguinte, o presépio foi fechado para execução do diagnóstico para reparo.

A partir daí, foram elaborados os projetos complementares, como instalações elétricas, hidráulicas e de prevenção a incêndio, segurança eletrônica, sonorização, sinalização de emergência, entre outros. A restauração, coordenada pelo Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor) da Escola de Belas Artes, começou em 2014.

O Pipiripau começou a ser construído em 1906, quando Raimundo Machado Azeredo, que tinha apenas 12 anos, acomodou uma pequena imagem do Menino Jesus em uma caixa de papelão e compôs sua manjedoura com cabelo de milho, musgo e folhas. Ao longo das décadas seguintes, o presépio ganhou personagens e adereços feitos de materiais do cotidiano, como barro, papel machê, gesso, tubo de pasta de dente, tampa de perfume, conchas, cacos de vidro e outros.

Da UFMG