Dono de um “voizeirão” artista promete um show de arromba em Belo Horizonte
“Vivendo o agora, mas mirando o futuro” foi com essa frase que
Daniel Boaventura definiu o momento atual da sua carreira. Consagrado no Brasil
pela pluralidade – músico, instrumentista, ator, bailarino, dublador- o artista
alçou grandes voos em 2019, com turnê internacional no México e gravação do seu
CD e DVD na Rússia. Fluente em três idiomas (português, inglês e espanhol) diz
não saber se tem facilidade em aprender, mas, mesmo assim, se arriscou em
Moscou e cantou “Ya Lyublyu Tebya Do Slez” (“Te amo até as
lágrimas”), um hino para os russos, arrancando aplausos de pé do público
presente. “Foram duas noites em um teatro com duas mil pessoas. Ouvi os russos
cantando comigo. Foi emocionante!”. Para Belo Horizonte, ele promete um show
eletrizante trazendo de tudo um pouco ao palco da Sala Minas Gerais.
Com um sentimento musical desenvolvido desde que era muito novo, o
artista conta que teve muita influência do jazz, do blues e do pop e as músicas
norte-americanas estão muito enraizadas em sua história. “Morei nos Estados
Unidos até os três anos e meus pais sempre foram apreciadores da boa música”.
Diz que se diverte ao escolher o repertório de seus shows. Pesquisando consegue
reduzir uma lista de mais de mil opções para apenas 20 composições e tenta
levar dinamismo e envolver o público. “Faço uma estratégia de tentativas, de
erros e acertos, e vou escolhendo o que é melhor de acordo com a reação do
público”. Além disso, ele tenta levar as músicas que ama ouvir, que atiçam a
memória e trazem boas recordações.
Ele conta que adora a diversidade e a variedade do público que o
segue. “tem homens e mulheres de todas as faixas etárias. E quando os vejo
realmente curtindo meu show e se divertindo é uma sensação maravilhosa”. Entre
as músicas que mais causam comoção são as de Perry White, Frank Sinatra e Barry
White. “Instigar o público e fazê-los cantarem comigo é minha paixão e eu sempre
desço na plateia e curto com eles”.
A agenda já está lotada para o próximo ano e Boaventura viaja pelos palcos internacionais. Se apresenta
novamente no México, Uruguai e Rússia, e tem show marcado até em
Marrocos. O que o deixa um pouco distante de outras vertentes artísticas dele.
Fora do foco das telenovelas há um tempo, Daniel recentemente deu
vida a voz de Klaus – primeiro longa de animação do streaming Netflix e
contracenou com Rodrigo Santoro e Fernanda Vasconcelos. Ainda vai pro ar nas
telas da Globo, em uma participação especial na minissérie Hebe, na qual
interpreta Silvio Santos.