Como evitar que seu filho se exponha na internet

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A exposição de mensagens, fotos e vídeos de jovens nus, ou envolvidos em ato sexual na internet, pode causar um grande sofrimento emocional para toda a família. Uma pesquisa americana revelou que 12% dos jovens de 10 a 19 anos já enviaram uma foto com esse contexto para outra pessoa. Segundo a Academia Americana de Pediatria, da mesma maneira que uma conversa sobre sexualidade deve ser iniciada antes do início da vida sexual, falar sobre a exposição desse tipo de mensagem na internet deve fazer parte do diálogo entre pais e filhos.

Veja dicas para tratar o assunto com crianças e adolescentes:

1. Entenda qual é a compreensão do seu filho sobre o tema e acrescente informações apropriadas à idade.

2. Mantenha o diálogo aberto com a criança e faça colocações adequadas à medida que ela for amadurecendo.

3. Para os menores, alerte-os de que mensagens de texto nunca devem conter fotos ou vídeos de pessoas sem roupas, com beijos prolongados ou tocando as partes íntimas.

4. Para crianças mais velhas, pergunte se já foram expostas a imagens nuas ou seminuas e solicite que relate o recebimento de qualquer imagem dentro desse contexto.

5. Seja mais específico com os adolescentes e informe que alguns materiais podem ser considerados pornografia infantil e que remetentes e destinatários podem sofrer consequências jurídicas.

6. Informe que textos, imagens e vídeos podem permanecer para sempre na internet e que farão parte da “pegada digital” deles na rede.

7. Enfatize que o compartilhamento de fotos viraliza facilmente na internet, expondo o adolescente a um número ilimitado de pessoas.

8. Explique como resistir à pressão dos colegas e como se proteger dizendo “não”.

9. Mostre-se aberto ao diálogo para que seu filho possa dividir com você preocupações sobre o assunto.

10. Caso suspeite de algum comportamento inadequado, monitore o celular, verifique com quem está se comunicando e restrinja o uso do aparelho, se necessário.

Texto: Jailde Barreto / Design: Alex Mendes e Gustavo Deip
Fonte: Healthy Children/Academia Americana de Pediatria
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed

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